A telemedicina é uma alternativa para a prevenção da Covid-19 e representa uma opção segura para a alta demanda e para melhorar a capacidade de atendimento médico, ajudando a salvar vidas, especialmente, das pessoas pertencentes ao grupo considerado de risco, que precisam dar continuidade ao tratamento de cardiopatias e doenças crônicas.
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De acordo com o médico Luciano Cunha, diretor de telemedicina do Sistema Hapvida, a opção de atendimento é de extrema importância em virtude do momento delicado que vive todo o país. “Vivemos momentos difíceis. Muitas cidades estão com vários casos graves da doença, com mercados, lojas e economia parada, UTIs lotadas e emergências cheias com pacientes necessitando de ventilação mecânica. Neste contexto de pandemia, a telemedicina tem uma importância muito grande, já que pode ser utilizada para ter uma avaliação de qualidade, sem sair de casa, em total segurança”, comenta Cunha.
O Sistema Hapvida tem se adaptado para atender os usuários da maneira mais segura possível, priorizando o atendimento via telemedicina para casos leves e moderados. Desde abril de 2020, o grupo oferta a modalidade de pronto atendimento via site e aplicativo. Iniciativa que permite uma média de mais de 66 mil atendimentos por mês num total de 400 mil consultas realizadas de forma remota, sem exposição dos pacientes ao vírus, desde o início da pandemia no Brasil.
A atividade, que foi sancionada pela Lei nº 13.989/20, permitindo o uso da telemedicina no Brasil, envolve a utilização das tecnologias de informação e comunicação na saúde para teleconsultas, exames de rotina ou em situações de urgência contribuindo para a prevenção, diagnóstico, monitoramento e tratamento de doenças, lesões e outras condições médicas.
“A telemedicina é uma forma de avaliação médica à distância utilizando as tecnologias digitais, que são altamente seguras e que permitem ao médico, por meio de técnicas seguras de exames, avaliar o paciente e tomar condutas como prescrição de medicamentos e de exames. Além disso, é possível receber a receita eletrônica pelo celular para comprar os medicamentos na farmácia. A mesma coisa acontece em relação aos exames e atestados médicos”
Luciano Cunha, diretor de telemedicina do Sistema Hapvida
O interesse da população pelo atendimento online foi comprovado por um estudo do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação. De acordo com os dados divulgados em outubro do ano passado, um quinto dos usuários de internet utilizou serviços de telessaúde, incluindo consultas, agendamentos e visualização de resultados de exames pela web.
“Nossos médicos estão totalmente treinados para esse tipo de interação e muito bem preparados para atender em nossos canais digitais, que permitem acessar o Pronto Atendimento Digital pelo portal com total facilidade. Neste momento crítico, é importante utilizar cada vez mais a telemedicina como forma principal de apoio à saúde, evitando sair de casa e ir ao Pronto Atendimento ou hospital presencialmente”
Luciano Cunha, diretor de telemedicina do Sistema Hapvida
O sistema abrange diversos tipos de problemas de saúde, mas o Hapvida reitera que o serviço não é recomendado para traumas graves, sangramentos ativos, convulsões e suspeita de infarto ou acidente vascular cerebral (AVC).
Para formar a equipe e gerar recursos relativos a comunicação, suprimentos, logística e reforço de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), o Hapvida investiu, desde o início da pandemia, aproximadamente R$ 165 milhões. “Nossos profissionais estão muito bem treinados para receber e cuidar dos nossos pacientes neste modelo de atendimento. Por isso, fazemos um apelo para que nossos usuários utilizem cada vez mais a telemedicina como a forma principal de apoio à saúde, evitando sair de casa – o que expõe a eles e outros ao vírus”, ressalta o médico Luciano Cunha.