Cerca de R$ 4,6 bilhões foram aplicados na Saúde do Ceará em 2020. A aquisição de novos equipamentos, ampliação do número de leitos e expansão do atendimento médico no Estado são algumas das ações do Governo do Ceará na regionalização da saúde. (Foto: Carlos Gibaja/ Governo do Ceará)

Regionalização da saúde contribui para desenvolvimento do Ceará

Por: Conteúdo de Marca | Em:
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Reduzir as desigualdades, tanto em termos sociais quanto econômicos, é o princípio do desenvolvimento regional. Nesse contexto, além de contribuir para a geração de emprego e renda, ampliar a capacidade de assistência em saúde também deve ser um dos pilares das políticas públicas a fim de promover a qualidade de vida da população, equalizando, dessa forma, o desenvolvimento em um território. Com cerca de R$ 4,6 bilhões aplicados nesta área em 2020, conforme Balanço Geral do Estado 2020, este tem sido um esforço constante do Governo do Ceará para expandir o atendimento médico e consolidar a regionalização da saúde, contribuindo, por sua vez para o desenvolvimento estadual.


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Esforço que vem trazendo resultados significativos, principalmente no contexto da pandemia da Covid-19. Não bastasse o objetivo de garantir o atendimento à população cearense nos momentos mais críticos das ondas de avanço da doença, o movimento empreendido na abertura de novos leitos tem outra relevância: é mais um marco para a regionalização da saúde no Estado.

Segundo projeção da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), em 2021, a rede estadual, especialmente em fevereiro e março, teve uma rotina praticamente diária de entrega de novos leitos de enfermaria e Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) exclusivas para pacientes com covid-19. Por conta disso, o total de novos leitos em todo o território cearense já passa de 4.100 e vai continuar a crescer.

Um legado, afirma a pasta, que será percebido ao fim da pandemia, quando grande parte dessas estruturas não será removida nem desativada, consolidando a descentralização da Saúde no Ceará. De acordo com a Secretaria, pelo menos mil leitos de UTI permanecerão ativos.

Capilarização da rede de assistência

Nessa direção, a estratégia de capilarização da rede engloba a aquisição de dois hospitais, realizada ainda em 2020: Hospital Estadual Leonardo da Vinci (HELV), em Fortaleza, e Hospital Geral de Crateús.

Nesse panorama, de acordo com o Governo do Estado, das metas estabelecidas para o Ceará, ao fim de 2021, 18 das 22 Áreas Descentralizadas de Saúde (ADS) terão Unidades de Terapia Intensiva. Vale lembrar que antes da pandemia, apenas três ADS (Fortaleza, Juazeiro do Norte e Sobral) eram contempladas com estruturas dessa complexidade. Portanto, um avanço considerável para a estrutura da rede estadual, mostrando a importância do Sistema Único de Saúde (SUS), que atende mais de 80% da população cearense.

Foto: Carlos Gibaja/ Governo do Ceará

Afinal, um leito de UTI não representa apenas uma vaga a mais em uma ala de pacientes graves. Demanda investimento em equipamentos e em especialistas. Precisa ser equipado com monitores cardíacos, cama elétrica projetada, oximetria de pulso, rede de gases, aparelho de ventilação mecânica, bombas de infusão contínua, aparelho desfibrilador, entre outros insumos necessários à atenção ao doente criticamente enfermo. Além disso, a unidade hospitalar que recebe leitos de UTI é ampliada com setor de diagnóstico por imagem e equipe multiprofissional especializada.

Reforço na regionalização da saúde

A rede de saúde do Estado do Ceará cresceu 39,94% desde 2019, passando de 13.660 leitos no fim de dezembro para 19.117 no fim de março de 2021. Deste total, 4.564 leitos de UTI e enfermaria são para atendimento de pacientes com Covid-19, conforme dados contabilizados até 30 de março deste ano.

As unidades da Rede Sesa contam com 1.236 leitos de UTI Covid e 486 de UTI não Covid, totalizando 1.722. Para se ter uma ideia, na comparação com dezembro de 2019, quando não havia a pandemia, o aumento chega a 302,3%, já que à época a quantidade de leitos de UTI no Estado era 428. Configura-se, desse modo, destaca o Governo do Ceará, um recorde histórico, que supera o quantitativo criado durante a primeira onda da pandemia, em 2020.  Além disso, a projeção de abrir mais leitos não para de acontecer.

Quanto às enfermarias, em dezembro de 2019, os hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estaduais tinham 13.232 leitos. Atualmente, esse número é de 17.395, sendo 14.067 não Covid e 3.328 para pacientes Covid. Fazendo as contas, isto representa um acréscimo de 31,5% na capacidade de atendimento no período.

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