Diferentes foram os impactos sofridos nos diversos setores da economia e organização humana. Para o tradicional setor turístico cearense, a pandemia é sinônimo de quebra de expectativas e alteração total no funcionamento do mercado. Contudo, devido a ampliação nos números de vacinados, o setor volta a crescer a passos lentos. Alguns locais, por exemplo, exigem um passaporte de vacinação, que comprova que o indivíduo tomou as duas doses da vacina contra a Covid-19, além da realização de testes.
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Segundo Régis Medeiros, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Ceará (ABIH-CE), a retomada do turismo está acontecendo passo a passo. A vacina possibilita a redução dos números de contaminação e as ações do governo ampliam as disponibilidades dos restaurantes e hotéis e com isso a volta do turismo. “Existe uma demanda reprimida muito grande de pessoas que compraram e não viajaram e de pessoas que estão loucas pra viajar, que necessitam espairecer e se movimentar. ”, comenta.
Para Medeiros, a vacinação está fluindo rapidamente e é importante ressaltar que a estimativa é que até dezembro a população esteja completamente vacinada. “Olhando muito friamente dentro do nosso setor, é melhor poder fazer uma festa tendo que apresentar as vacinas, a primeira dose pelo menos ou as duas doses, do que não ter o evento e ficar discutindo sobre ter ou não ter o passaporte”, explica Medeiros.
Os impactos da pandemia na economia cearense já foram notados no primeiro trimestre de 2020, com a queda do Produto Interno Bruto (PIB) do estado em 4,65% em comparação com os últimos três meses de 2019. No setor de turismo, de março a agosto do mesmo ano, 1,1 mil estabelecimentos, que ofertam serviços turísticos, deixaram de funcionar no estado, de acordo com dados da CNC.
O turismo também tem responsabilidade pelo sucesso da campanha de vacinação. A Organização Mundial do Turismo (UNWTO) tem realizado campanhas que informam a importância da vacina para a recuperação do setor.