A sigla para Environmental, Social e Governance (ESG) foi criada há 18 anos, em 2004, pelo Pacto Global das Nações Unidas, por meio de uma parceria com o Banco Mundial chamada “Who Cares Wins” (Quem se Importa Ganha, em inglês).
Apesar de ainda serem vistas como mero “ativismo”, hoje, as questões ambientais, sociais e de governança são consideradas fundamentais nas análises de riscos e nas decisões de investimentos.
Com essa novidade, as instituições, que pretendem manter-se competitivas, precisarão entender o conceito de ESG e o que é necessário para estar de acordo com os seus critérios.
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Afinal, as organizações são acompanhadas de perto por seus stakeholders (clientes, funcionários, fornecedores, investidores, etc) que buscam solidez, menores custos operacionais, credibilidade e confiança – que são as principais características indicadas pelo selo ESG.
Quando uma empresa adota critérios ESG, ela se torna mais eficaz e lucrativa, pois o objetivo da redução de custos operacionais exige um controle rigoroso das finanças.
Além disso, a organização tende a melhorar sua reputação no mercado, já que não gera valor apenas para si, mas também para todas as partes envolvidas, o que funciona como atrativo para novos investidores. Finalmente, ela se torna mais segura e comprometida, com menores chances de receber multas por danos ambientais ou de se envolver em processos trabalhistas.
Com todos estes benefícios para as companhias, em poucos anos, o que teve início como uma ideia se tornou um mercado de mais de 30 trilhões de dólares – cuja estimativa é alcançar a casa dos 53 trilhões de dólares até 2025, segundo levantamento feito pela Bloomberg.
Para não ficarem ultrapassadas, as empresas dos mais diversos setores estão correndo contra o tempo a procura de profissionais qualificados que entendam sobre os critérios ESG e possam orientá-las sobre sua conduta para os próximos anos e, assim, garantir mais eficiência nos negócios.