Fortalecer negócios para além dos limites territoriais é uma das missões do Centro Internacional de Negócios (CIN), da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC). Pensando nessa questão, foram organizadas, durante o mês de junho, duas missões empresariais internacionais para países da Europa com a intenção de estreitar relações comerciais e trazer investimentos ao Ceará. Esses eventos haviam sido interrompidos em decorrência da pandemia de Covid-19, mas foram retomados com a redução dos índices da doença e a vacinação massiva da população.
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As missões internacionais levaram Empresários vinculados ao Sindicato das Indústrias do Mobiliário no Ceará (Sindmóveis) viajaram a Milão, na Itália, com o apoio do CIN e da Confederação Nacional da Indústria (CNI), no início do mês, para participar do Salone del Mobile, a maior feira de design de móveis do mundo.
Segundo Aguiara Neves, da Jacaúna Móveis, a feira trouxe um grande impacto para as indústrias cearenses. “Tivemos um excelente acompanhamento da CNI, fizemos contatos com fornecedores de maquinários, prováveis clientes e visitamos fábricas de móveis maciço”, ressaltou.
A 1,6 mil quilômetros dali, iniciava a missão do Sindicato das Indústrias de Energia e de Serviços do Setor Elétrico do Estado do Ceará (Sindienergia-CE), em Amsterdã, na Holanda. As missões internacionais formadas por empresários do setor visitou ainda a Inglaterra e a Dinamarca, com o propósito de dar vazão às discussões sobre Hidrogênio Verde e fortalecer relações estratégicas com empresas que assinaram memorandos de entendimento para a produção energética no Ceará.
De acordo com o especialista de Inteligência Competitiva do CIN, Fellipe Faria, “há um hub de Hidrogênio Verde no Porto do Pecém, que está em desenvolvimento. A missão era para ir a alguns países da Europa para que os empresários cearenses pudessem se aprofundar no assunto, apresentar as potencialidades do nosso estado e trazer investimentos para cá com empresas estrangeiras”, ressalta.
Na visão do Presidente do Sindienergia, Luis Carlos Queiroz, as missões internacionais foram extremamente positivas e mostraram a capacidade dos investimentos em Hidrogênio Verde e Eólico Offshore. “Ficou muito claro que nós temos oportunidade de prosperar aqui como parceiro local, mas são investimentos muito grandes, para os quais a gente precisa fazer uma estruturação, começar a se estruturar para ser esse elo, como parceiro local”, diz.
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