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Empresários se reúnem para debater perspectivas do Turismo no Estado

O Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade da Fecomércio (CETUR) se reuniu em Fortaleza, na última semana, na sede da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE). Os principais players do turismo do Estado discutiram ações para o crescimento do setor neste segundo semestre. Além do presencial, os debates se estenderam às participações online, ao vivo. O CETUR reúne os empresários do turismo do Estado, incluindo entidades como Senac, Sesc e Sebrae, para pensarem soluções e oportunidades para o mercado. Este é o sexto ano de atividade do Conselho.


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Recentemente, o Observatório do Turismo de Fortaleza, ligado à Secretaria Municipal do Turismo (Setfor), previu a chegada de 400 mil turistas neste período de férias, podendo movimentar 1,5 bilhão de reais na economia local, com gasto médio, por visitante, de R$612,92. Tal movimentação ocorre nas diversas áreas do ecossistema varejista cearense. O turismo faz parte de um setor econômico ainda maior, o de serviços, responsável por puxar para cima o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. Nos primeiros três meses de 2022, o PIB cresceu 1,96%, acima da média nacional (1,7%), segundo o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece). Os dados foram apresentados no início de julho.

“Saindo da pandemia, acompanhamos a retomada dos voos domésticos para Fortaleza, inclusive os internacionais. O conselho também atua no sentido da interiorização do turismo, ou seja, na promoção de negócios para estes polos, do litoral, serra e sertão. Nisso, temos as rotas fomentadas pelas ações da Fecomércio, do Sesc e Senac, além de outras entidades, com foco, por exemplo, no artesanato, em museus e eventos”, explica Marcos Pompeu, secretário executivo da Câmara dos Conselhos Empresariais da Fecomércio. “Afinal, quando você leva o turista para o interior, gera demanda para hotéis, restaurantes, transportes, agências, passeios, ecoturismo, turismo de aventura e esportivo. Esta é uma pauta que está em evidência no Ceará”, reforça.

Novo membro do CETUR, Carlos Murilo Santa Cruz, presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens do Ceará (ABAV-CE), apresentou entusiasmo diante das possibilidades de crescimento até o fim deste ano: “Estamos vivendo um cenário positivo. Temos uma grande demanda reprimida e já, a partir do primeiro semestre, acompanhamos uma retomada das viagens, haja vista que o Ceará, hoje, está com quase 100% de ocupação. Estamos muito animados com o segundo semestre e com um final de ano onde possamos celebrar a vida, realizando o que mais gostamos: promover e realizar sonhos através das viagens“, completou.

“O turismo é a nossa maior vocação. É de tal importância que setores automotivos, do qual faço parte, sofrem impactos positivos. Quando o turismo vai muito bem, isso favorece toda uma cadeia, alimentando a rede hoteleira, que precisa de veículos para o receptivo, por exemplo, como os transportes de passageiros”.

José Everton Fernandes, secretário da Fecomércio

Vai Turismo

O evento marcou a apresentação do programa Vai Turismo, um compilado de propostas de políticas públicas, governança e gestão a ser apresentado aos candidatos à presidência e governo do Estado, durante o período eleitoral. O programa é um resultado da união entre a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e Fecomércio Ceará.

Posse do novo presidente do CETUR

Durante a reunião ordinária também aconteceu a posse do novo presidente do conselho e diretor superintendente do Sebrae Ceará, Joaquim Cartaxo. “A convite do presidente licenciado da Fecomércio, Luiz Gastão Bittencourt, e do atual presidente em exercício, Cid Alves, estou assumindo a presidência do CETUR e hoje vamos apresentar um plano de trabalho, escutar os conselheiros e articular três seminários focados no turismo. A ideia é discutir os fatores que potencializam esse mercado e conhecer melhor aquilo que impede sua maior dinâmica. Os resultados devem se tornar uma publicação para orientar os operadores a conduzirem melhor seus negócios“, explica Cartaxo.

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