O Índice Fiec de Inovação dos Estados tem a finalidade de identificar os principais pontos relacionados à inovação. (Foto: Envato Elements)

Índice Fiec indica Ceará na posição de vice-líder em inovação do Nordeste

Por: Redação | Em:
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O Ceará é o segundo estado com maior inovação do Nordeste de acordo com o Índice Fiec de Inovação dos Estados 2022. O Estado ficou atrás apenas de Pernambuco na região nordestina. No alcance nacional, o Ceará ocupa a 11ª posição. O resultado é divulgado pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).


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O Índice Fiec de Inovação dos Estados tem a finalidade de identificar os principais pontos relacionados à inovação. Segundo a federação, o índice oferece um conjunto de informações relevantes para o desenvolvimento de políticas públicas que fomentem um ecossistema inovador no Brasil.

O Índice de Capacidade, que descreve a relação entre o espaço disponível para variação de acordo com as especificações, e o espaço ocupado pela variação do processo capturam os seguintes elementos:

  • Investimento Público em Ciência e Tecnologia;
  • Capital Humano (Graduação e Pós-Graduação);
  • Inserção de Mestres e Doutores;
  • Instituições, Infraestrutura e Cooperação;

Já o Índice de Resultado – métricas que ajudam a monitorar a evolução de uma empresa em suas atividades – avalia aspectos como:

  • Competitividade Global;
  • Intensidade Tecnológica;
  • Propriedade Intelectual;
  • Produção Científica e Empreendedorismo Inovador;

Os melhores resultados do Ceará foram conquistados nos seguintes indicadores:

  • Instituições (5º lugar), apesar da perda de uma posição comparada a 2021;
  • Intensidade Tecnológica (7º lugar), com um ganho de quatro posições frente ao índice de 2021;
  • Capital Humano – Graduação (10º lugar); e
  • Capital Humano – Pós-Graduação (9º).

Segundo a pesquisa, o Ceará apresentou o seu pior resultado no Indicador de Competitividade Global, com queda de três colocações, em comparação com o ano passado (de 19º lugar para 22º lugar).

Um ponto que merece atenção foi a perda de posições nos indicadores de Infraestrutura (de 7º lugar para 11º lugar), e Investimento em C&T (de 10º para 13º lugar), pois sinaliza um aumento da dificuldade de propiciar ambientes inovadores.

O estudo ainda mostra que a atividade dos setores tecnológicos no Ceará no quesito Competitividade Global (22º lugar) ainda possuem uma dificuldade em participar das exportações, tendo em vista que sua performance neste indicador é historicamente baixa.

No entanto, o Ceará manteve as posições que foram conquistadas na edição anterior nos indicadores de Capital Humano – Pós-Graduação (9º lugar), de Inserção de Mestres e Doutores (11º lugar), de Capital Humano – Graduação (10º lugar), e de Cooperação (17º lugar).

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