Na última segunda-feira (02), o mercado de investimentos passou por uma grande transformação com o início da marcação a mercado na renda fixa. O que significa que o investidor vai ver as alterações da renda fixa, como já se percebe nos títulos públicos federais, nas ações e fundos imobiliários negociados em bolsa e nas debêntures.
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A regra, definida pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), é um estímulo para trazer transparência a um segmento que cresce a olhos vistos no mercado brasileiro, em tempos de Selic em 13,75%.
Pelas novas regras, a chamada “marcação a mercado” vai embutir nos preços dos papéis a oscilação diária que eles têm no mercado quando são negociados. Já a “marcação na curva” irá deixar o preço de aquisição daquele papel fixo e só embutir nele diariamente uma pequena parte do indexador (o CDI, por exemplo).
“A marcação a mercado permite ao investidor acompanhar de forma mais transparente a sua carteira de investimentos, conhecendo o real valor do seu patrimônio em tempo real”.
Antonio van Moorsel, estrategista-chefe da Acqua Vero Investimentos
Por enquanto, a marcação a mercado não vai contemplar os títulos de emissão bancária, como CDB, letras de crédito e letras financeiras.
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