O mundo corporativo tem passado por mudanças significativas nos últimos anos. Empresas
de diversos segmentos se adaptaram a uma nova realidade e, além disso, tiveram que
manter o engajamento dos seus colaboradores.
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Esse novo ambiente impulsiona tendências, que devem se fortalecer e otimizar o
ritmo de trabalho. Observando este cenário, Constanza Hummel, fundadora da Building 8,
revela algumas ações que serão indispensáveis para as empresas no próximo ano.
Soft skills é a primeira dessas ações. O termo tem ganhado espaço no mercado. É o
conjunto de competências ligadas à personalidade, ao comportamento e à maneira como os
colaboradores estabelecem suas relações interpessoais e nos próximos anos essas
características serão mais valorizadas por líderes e gestores, segundo a especialista.
Estratégias de retenção de talentos. Essa é outra tendência para o mundo corporativo.
Cada vez mais as empresas estão empenhadas em reduzir a taxa de rotatividade de
pessoas. “Tão importante quanto contratar profissionais competentes é a habilidade de
mantê-los sempre motivados e dispostos a contribuir com as iniciativas propostas pela
empresa”, explica Constanza Hummel.
Saúde mental dos colaboradores também será outro tema importante em 2023. “Cada vez
mais será comum a implementação de ações que ajudem a garantir o bem-estar dos
profissionais e há um bom tempo deixou de ser um diferencial para se tornar parte
integrante da rotina das organizações”, destaca.
Trabalho remoto, que foi a salvação de todos durante a pandemia de Covid19, vai
continuar, mesmo com a reabertura da economia. “As empresas entenderam os benefícios
que o trabalho remoto pode oferecer para o desenvolvimento e engajamento de todo o
time”, comenta a especialista. “Além de oferecer maior liberdade e horários flexíveis, essa
modalidade ultrapassa barreiras geográficas e promove a integração de todo o time,
independente da localidade”, continua.
Autonomia dos funcionários também segue como tendência, uma vez que as novas
configurações do trabalho como home office integral ou híbrido, oferecem mais liberdade
para os funcionários. “O colaborador que tem mais autonomia para executar suas
atividades, automaticamente é mais engajado e produtivo para empresa e acredito que as
organizações vão, cada vez menos, microgerenciar suas equipes para extrair o melhor de
cada um”, finaliza.
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