A energia solar alcançou a marca de 23,9 gigawatts (GW) de potência instalada operacional, e se tornou a segunda maior fonte da matriz elétrica do Brasil. E conseguiu ultrapassar a energia eólica, com 23,8 GW, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A maior importância da energia solar para o país –11,2% da matriz, ficando agora atrás apenas da fonte hídrica, com 51,3%– ocorre em meio a um forte crescimento na esteira de incentivos econômicos à instalação de usinas fotovoltaicas de pequeno a grande porte, haja vista os menores custos da fonte e seus benefícios ambientais.
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De acordo com a Absolar, os 23,9 GW estão distribuídos em 16 GW de geração distribuída – usinas de pequeno porte, como fachadas e telhados solares em residências e comércios – e 7,9 GW de geração centralizada – grandes empreendimentos, que realizam a venda de energia tanto para o mercado regulado quanto o livre.
“A tecnologia (solar) ajuda a diversificar a matriz elétrica do país, aumentar a segurança de suprimento, reduzir a pressão sobre os recursos hídricos e proteger a população contra mais aumentos na conta de luz”.
(Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar)
A Absolar afirmou a TrendsCE, que há pouco mais de dez anos, a geração distribuída solar não existia como negócio regulado no Brasil. Atualmente, segundo mapeamento da entidade, o Nordeste terminou o primeiro semestre de 2022 com 233 mil sistemas fotovoltaicos de pequeno e médio portes instalados, fornecendo energia elétrica limpa, renovável e competitiva para 319 mil unidades consumidoras. Com isso, somou o equivalente a 2,5 gigawatts (GW) de potência operacional, ficando atrás apenas da região Sudeste.
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