O Porto de Fortaleza, administrado pela Companhia Docas do Ceará (CDC), oficializou na semana passada um acordo de arrendamento transitório com a Progeco do Brasil, subsidiária da CMA CGM Terminals, da armadora francesa CMA CGM. As informações são do portal BE News.
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Divulgado pela CDC na última sexta-feira (13), o acordo é válido, inicialmente, por seis meses e tem o objetivo de movimentar contêineres e carga geral. Segundo a Companhia Docas, a medida vai impulsionar a operação de contêineres no complexo marítimo.
A exploração será feita em um conjunto de três áreas operacionais dispostas na poligonal do complexo, que somam mais de 88 mil metros quadrados. De acordo com a minuta do contrato, a Progeco terá três meses para iniciar suas operações no local.
Ainda de acordo com o portal BE News, a CDC explicou que este tipo de ação com arrendatários está contemplado no Plano de Desenvolvimento e Zoneamento do Porto de Fortaleza (PDZ) e o objetivo é fortalecer a presença e a atuação do complexo em caráter regional, frente à concorrência.
Além disso, há a necessidade de aproveitamento dessas áreas e a preocupação de especializar as operações do Porto de Fortaleza, com a intenção de torná-las mais eficientes, utilizando equipamentos mais modernos e investimentos adequados. A expectativa, segundo a CDC, é que o projeto promova o desenvolvimento comercial e o aumento de receitas devido ao incremento na movimentação de cargas, além do fortalecimento econômico e social da região e do entorno.
Em comunicado à imprensa, a Autoridade Portuária ressaltou que o Porto de Fortaleza tem vocação antiga e potencial cada vez maior para operações de contêineres. Como exemplo, citou a exportação de frutas em contêineres refrigerados (do tipo Reefer), em especial o melão, que é exportado por linha de longo curso estabelecida com rotas entre os portos de Vigo (Espanha), Dover (Inglaterra) e Rotterdam (Holanda).
Mayhara Chaves, diretora-presidente da Companhia Docas do Ceará, comemorou o novo contrato. “Em 2018, quando assumi a gestão da CDC, as áreas arrendadas eram apenas 8,8% da poligonal do Porto de Fortaleza. Ao final de 2022, conseguimos mais do que triplicar o uso de áreas arrendadas, chegando a 29,4%. O arrendamento, dentre outras vantagens, deverá proporcionar um maior faturamento e, como consequência, solidificar a excelente situação financeira da CDC, ora recuperada”, declarou Mayhara.
Com informações do portal BE News