Se recuperando ainda das marcas de um momento de crise mundial, o mercado imobiliário se reinventou durante a pandemia e tem trazido tendências. Essa renovação, percebida principalmente por conta do home office que veio para ficar, mostra que o mercado também assumiu a necessidade de digitalização dos processos.
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De acordo com dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), em 2022 houve um aumento de 12% no volume de venda de imóveis novos nos primeiros dez meses do ano, se destacando o segmento de alto e médio padrão, que representa 30% de todos os imóveis vendidos no período. O levantamento da Abrainc foi divulgado pelo Estadão.
“O início do ano desenhava que 2022 seria bastante complicado por causa da subida dos juros. Porém, o setor foi surpreendido positivamente”
Ana Maria Castelo, coordenadora de projetos na FGV/IBRE
Entre os dados, ressalta-se o crescimento do segmento de médio e alto padrão (MAP), o que teve um aumento expressivo de vendas durante o ano passado. Até outubro, na comparação anual, o setor cresceu 81%; tendo o saldo com a comercialização de 38.943 unidades, de acordo com a Forbes. Um dos fatores que foram decisivos nesse crescimento foi a queda do desemprego.
“A queda no desemprego e o aumento no rendimento das famílias, que já subiu 4%, desde o início de 2022, garantiram no período o bom desempenho do mercado imobiliário”, diz Luiz França, presidente da Abrainc, em entrevista a Forbes.
Para 2023, com ampliação do Minha Casa Minha Vida, o foco maior do governo em imóveis populares deve aumentar a venda desse segmento. Ana Castelo, acredita ainda que as habitações de interesse social (HIS), destinadas a famílias de baixa renda, devem ganhar destaque nesse novo cenário.
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