Pesquisa da Federação do Comércio de Bens Serviços e Turismo (Fecomércio-CE), realizada pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Ceará (IPDC), revela que houve crescimento 2,4 pontos percentuais no endividamento do consumidor de Fortaleza no primeiro bimestre (janeiro/fevereiro) de 2023, isso em relação aos dois últimos meses de 2022. O resultado é levemente abaixo do observado no mesmo período do ano passado (75,5%).
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Um total de 75,4% dos consumidores de Fortaleza tem algum tipo de dívida em janeiro/fevereiro deste ano, contra 73% do bimestre novembro/dezembro de 2022. Já a proporção de consumidores com contas ou dívidas em atraso teve decréscimo de 5,1 pontos percentuais, passando de 27,3%, no bimestre novembro/dezembro, para 22,2% no atual período.
A pesquisa também revela que as dificuldades em honrar os compromissos financeiros afetam mais os homens (23,3% dos entrevistados desse grupo afirmaram possuir contas em atraso), os consumidores do estrato com idade entre 25 e 34 anos (25,4%) e da classe com renda familiar mensal entre cinco e dez salários-mínimos (22,8%). O tempo médio de atraso é de 69 dias.