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Para o Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), apenas a agropecuária é responsável por 6,2% do PIB do Ceará. (Foto: Envato Elements)

Participação do agronegócio no PIB cearense é de 19%

Por: Redação | Em:
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Dados do Centro de Inteligência e Inovação da Agropecuária (Ciiagro) da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec) revelam que o agronegócio cearense, que compreende a agropecuária e a agroindústria, corresponde a 19% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado do Ceará. A atual metodologia adotada pelo IBGE, a exemplo de outros institutos de pesquisa econômica, considera os resultados da agropecuária e da indústria de modo separado.


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“Se considerarmos o PIB da agropecuária e o da agroindústria, temos quase 20% de participação na riqueza produzida pelo Ceará”, diz o presidente da Faec, Amílcar Silveira.

“Os grandes e pequenos laticínios, por exemplo, processam o leite que a pecuária produz para fazer queijo, requeijão, iogurte e uma variada lista de produtos. E toda essa produção faz parte do agronegócio.”

Amílcar Silveira, presidente da Faec

De acordo com o Ciiagro, a tendência é de que a participação do agronegócio na economia do Ceará continue em trajetória de crescimento. “Estamos observando a crescente produção do algodão na Chapada do Apodi, que servirá de matéria-prima das fábricas de fiação, tecelagem e confecções”, diz Silveira. “O Ciiagro irá orientar investimentos tanto na produção como no beneficiamento de produtos agropecuários”.

Para o Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), apenas a agropecuária é responsável por 6,2% do PIB do Ceará, enquanto a indústria responde por 23,6%. “O método da pesquisa despreza a matéria-prima em benefício do valor agregado pela indústria. Sem a produção dos diferentes setores do agro, entretanto, não haveria o produto a ser manufaturado”, afirma Amílcar Silveira.

Recuos sucessivos do agronegócio

O PIB do agronegócio brasileiro, calculado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), alcançou recordes sucessivos em 2020 e em 2021, com esse biênio se caracterizando como um dos melhores da história recente do agronegócio nacional. Já em 2022, o PIB do setor teve recuos sucessivos ao longo dos três primeiros trimestres do ano, acumulando queda de 4,28% de janeiro a setembro de 2022.

*Com informações do portal da Faec

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