As transações de veículos leves tiveram alta em dezembro (+21,1%), e o total acumulado em 2022 foi de quase 10,2 milhões de unidades. (Foto: Envato Elements)
As transações de veículos usados registradas pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) encerraram o mês de dezembro com alta de 19,3% sobre o mês anterior, o que fez com que o volume total de 2022 atingisse 13.809.678 unidades, incluindo todos os segmentos automotivos. No entanto, em relação ao fechamento de 2021, houve queda de 10,1%, de acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
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Para o presidente da Fenabrave, Andreta Júnior, o ano de 2021, em que as transações de usados estabeleceram recorde histórico, foi atípico, já que havia escassez de novos para comercialização e muitos consumidores acabaram realizando as trocas de seus veículos no mercado de seminovos e usados. Já em 2022, houve um ajuste de mercado, mas ainda em um bom patamar de transações.
As transações de automóveis e comerciais leves tiveram alta em dezembro (+21,1%), e o total acumulado em 2022 foi de quase 10,2 milhões de unidades. Os modelos com até 3 anos de fabricação corresponderam a 14% do total transacionado no mês. Em 2022, a participação desses veículos foi de 12,2%.
O segmento de caminhões também registrou recuperação no último mês de 2022 (+12,9%). No ano, porém, a retração foi de 15,3%. Os implementos rodoviários fecharam 2022 com queda de 12,2%, atingindo um volume de 90.248 unidades. Os ônibus encerraram o ano passado com crescimento de 5,7%, impulsionados pela alta de 39,3% de dezembro, em relação a novembro. Já o mercado de motocicletas, apesar de ter registrado alta (+13,7%) no mês, encerrou 2022 com queda de 7,5%.
O ano de 2022 foi de crescimento para o Setor da Distribuição de Veículos. Com quase 3,7 milhões de unidades, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, os emplacamentos tiveram alta de 4,9% sobre 2021 e se aproximaram das projeções da entidade, divulgadas em julho, quando era prevista uma evolução de 5,5% do mercado. Apenas no mês de dezembro, a alta foi de 7%.
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