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Hoje, após medidas que incentivaram a tecnologia verde, a Noruega se compromete a ter zero emissões de CO2 até o final desta década. (Foto: Envato Elements)

Noruega lidera movimentações contra mudança climática

Por: Redação | Em:
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Após anos tendo a exploração dos combustíveis fósseis a base de sua economia, e figurar entre os países que mais emitem CO2 por habitante do planeta, a Noruega mudou completamente sua realidade ao adotar ações que pensam na mudança climática mundial.


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Hoje, depois de medidas que incentivaram a tecnologia verde, pressões populares e corte da redução nas emissões, o país tem um dos maiores mercados de carros elétricos do mundo e é conhecido por suas construções sustentáveis e se compromete a ter zero emissões de CO2 até o final desta década.

Um levantamento realizado pela a Agência Ambiental Norueguesa mostrou que 80% das emissões tem sua origem em três setores: incineração de lixo e fornecimento de energia (23%), automóveis particulares (33%) e outros veículos de combustão, o que inclui máquinas da construção civil (20%).

Essa pesquisa resultou em algumas iniciativas, como veículos movidos a gasolina, por exemplo, pagam mais para transitar dentro das cidades. O que é considerado o primeiro passo a um cerco que promete apertar ainda mais em 2023.

Outra iniciativa do país foi a mudança nos cemitérios, os quais entraram na política verde. Oslo, a capital do país, permite agora que vegetação natural possa integrar os arredores das sepulturas. A ação resultou no retorno de animais selvagens aos espaços naturais.

O pesquisador norueguês Nils Rokke, do European Energy Research Alliance, entidade sem fins lucrativos que reúne universidades e centros de pesquisa do continente europeu, explica, em entrevista a Veja, que as ações, por mais que pareçam caras e de pouco retorno imediato, tem grande impacto futuro.

“Ainda que hoje pareçam excessivamente caras ou equivocadas, políticas de captura e armazenamento de carbono serão fundamentais se quisermos conter o aquecimento global a 1.5 grau Celsius.” Nils Rokke, pesquisador do European Energy Research Alliance

*Com informações da Veja.

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