Em janeiro deste ano, o agronegócio apresentou um saldo de 23,1 mil vagas de empregos formais (com carteira assinada), de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Os dados de janeiro de 2023 interrompem a série de três meses com saldo negativo na geração de emprego no agronegócio brasileiro. Segundo o Caged, o setor esteve em baixa no mercado de trabalho em outubro (-1.845), novembro (-18.688) e dezembro (-38.025) de 2022.
As empresas do agronegócio mais contrataram do que demitiram no primeiro mês de 2023. O setor, que de acordo com o Caged, agrega agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, foi responsável por 111.632 admissões no período. Desligamentos somaram 88.485.
No entanto, apesar das mais de 23 mil vagas, o agronegócio ocupa apenas a quarta posição na lista de setores com maiores saldos de novos postos de trabalho em janeiro. O setor de serviços é o que aparece na liderança, com saldo de 40.686 contratações.
Os setores construção e indústria geral aparecem na sequência. Em janeiro, as áreas tiveram saldo positivo de 38.965 e 34.023, respectivamente. O comércio foi o único segmento do Caged que teve mais demissões do que contratações formais em janeiro: fechamento de 53.524 postos de trabalho.
No total, o país registrou saldo de 83.297 vagas formais de trabalho em janeiro. Resultado da subtração entre as 1.874.226 contrações e as 1.790.929 demissões.
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