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As startups brasileiras nessas condições aguardam informações de possíveis pagamentos do FDIC (Federal Deposit Insurance Corporation). (Foto: Envato Elements)

Startups brasileiras com recursos presos no SBV buscam saídas para pagar salários e tocar operações

Por: Redação | Em:
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Com recursos presos no SVB (Silicon Valley Bank), sob intervenção de autoridades americanas desde o último dia 10, algumas startups brasileiras fazem planos de ação para cumprir com pagamentos de salários e manter as operações, que incluem empréstimos como alternativas.


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As startups brasileiras nessas condições, inclusive, aguardam informações de possíveis pagamentos do FDIC (Federal Deposit Insurance Corporation), liquidante federal do SVB, para além dos valores segurados de US$ 250 mil. Pelo menos 10 startups do Brasil fizeram uma ponte com a Trace Finance para receber uma linha de crédito da americana Capchase baseada nos recursos presos no banco SVB.

A maior parte dessas startups brasileiras que aplicaram para a linha da Capchase tem até US$ 250 mil no banco – valor que é segurado pelo FDIC -, mas alguns fundadores quiseram “ter um plano B”, segundo Bernardo Brites, CEO e cofundador da Trace Finance. Há fundadores com mais de US$ 10 milhões represados no banco. Há aqueles que fizeram pedidos de transferência na sexta-feira, mas ainda não receberam os recursos.

Um fundador familiarizado com as discussões disse, em condição de anonimato porque as conversas são privadas, que há dois cenários para as startups brasileiras hoje: startups que estão com caixa suficiente no Brasil para os próximos seis meses, normalmente 30% do valor captado com fundos de VC (venture capital); e startups que estão com pouco caixa no Brasil e que vão precisar de um plano para o curto prazo.

Para essas empresas em situação de pouco caixa, além de aguardar um suporte do FDIC para devolução dos recursos nos próximos dias, começa-se a falar em tomar pequenas dívidas emergenciais com fintechs como a Brex, dos brasileiros Henrique Dubugras e Pedro Franceschi, e outras instituições.

O Capchase, que antecipa recebíveis recorrentes de startups, fez um mutirão no final de semana para que nesta semana já comecem a ser liberadas linhas de crédito. O objetivo é que essas startups com recursos represados consigam honrar com pagamentos de salários e manter a operação enquanto não sacam os recursos do FDIC.

No final do ano passado, o SVB tinha mais de US$ 175 bilhões em depósitos – a grande maioria excedendo o limite de US$ 250 mil por cliente e, portanto, não segurado – e US$ 209 bilhões em ativos totais, segundo a Bloomberg News. Especialistas do setor estimam que 90% das startups brasileiras com operação offshore tinham dinheiro no SVB antes da corrida por saques na quinta-feira (10).

*Com informações da Bloomberg Línea

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