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Projeto Cuidado Integral à Saúde investe em APS

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O Projeto Cuidado Integral à Saúde, da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), vem investindo em iniciativa que visa levar a excelência em Atenção Primária em Saúde (APS) também aos pacientes contratantes de planos e operadoras. A iniciativa é uma parceria com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC) e o Institute for Healthcare Improvement (IHI).


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Ainda em fase piloto, o programa teve as sementes lançadas há pouco mais de dois anos, sendo que agora começa a produzir frutos palpáveis. Tendo conceito inovador, objetiva qualificar os serviços prestados a quem utiliza planos de saúde, priorizando o atendimento em nível primário por profissionais e equipes especializadas.

A presidente da SBMFC, Zeliete Linhares Leite Zambom, em entrevista ao site da SBMFC, relata que, nos dois primeiros anos de projeto-piloto, houve uma série debates entre parceiros e operadoras, além de cursos de gestão.

“Nós, da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, apresentamos oito módulos com fundamentos teóricos. O grupo, junto, moldou o alicerce para que o atendimento primário das empresas de saúde siga as boas práticas, assim como o modelo já consolidado do Sistema Único de Saúde. A meta é que os planos de saúde atuem de forma ativa, indo ao paciente, conhecendo seu histórico, antecipando-se no cuidado à saúde e disseminando inclusive a prevenção.”

Zeliete Linhares Leite Zambom, presidente da SBMFC

De acordo com a SBMFC, a implantação da APS, por consequência, significará redução de complicações e das intervenções de complexidade secundária e terciária. O paciente terá ganhos de saúde com uma assistência mais personalizada e humanizada, enquanto o sistema poderá investir recursos com mais racionalidade e eficácia.

A iniciativa ainda aponta para benefícios às equipes, como redução de rotatividade e valorização de honorários. Enfim, é um horizonte alvissareiro a médicas e médicos de Família e Comunidade, enfermeiras com especialização em APS ou Saúde da Família, grupos multiprofissionais que atuam de acordo com o perfil da população (psicólogo, educador físico, farmacêutico, fisoterapeuta).

A Sociedade salienta ainda que a APS na saúde suplementar é uma mudança de paradigma adotada em diversos países. Reino Unido, Austrália e Canadá, por exemplo, são exemplos pioneiros e de sucesso. Além disso, as operadoras, por sua vez, serão certificadas ao implantar e seguir as melhores práticas, com ética, segurança e etc. Será um diferencial importante no momento em que alguém for contratar um plano de saúde.

*Com informações da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC)

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