A Embraer entregou 80 jatos no quarto trimestre de 2022, sendo 30 aeronaves comerciais e 50 jatos executivos (33 leves e 17 médios). Em 2022, a Embraer entregou 159 jatos, sendo 57 aeronaves comerciais e 102 jatos executivos (66 leves e 36 médios). A empresa aumentou o número de aeronaves entregues em 12,7% em relação a 2021, mesmo com restrições significativas na cadeia de suprimentos.
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A carteira de pedidos firmados a entregar encerrou o 4T22 em US$ 17,5 bilhões, US$ 500 milhões a mais em relação ao ano anterior, com maior book-to-bill em Aviação Executiva e Serviços e Suporte. A receita atingiu R$ 10,5 bilhões no trimestre (44% superior ao 4T21) e R$ 23,4 bilhões em 2022, em linha com as estimativas (guidance) da Companhia. A receita consolidada de R$ 23,4 bilhões em 2022 representou um aumento de 3,4% em relação ao ano anterior. Em uma comparação trimestral, as receitas aumentaram 44%. A receita total da Companhia encerrou o ano dentro do guidance de US$ 4,5 a US$ 5,0 bilhões.
De acordo com a Embraer, a Aviação Comercial registrou crescimento de receita de 12% ano a ano para R$ 7.976,5 milhões devido a nove entregas adicionais em 2022. Margem bruta de 10,4% contra 4,1% em 2021, uma melhoria de 6,3% devido às entregas mais altas, contribuição positiva de equilíbrio de preços e custos, e eventos únicos.
Já a Aviação Executiva teve receita de R$ 6.433,9 milhões, 5% maior em relação ao ano anterior, impulsionada por nove aeronaves adicionais entregues em comparação com 2021. Margem bruta reportada de 23,4% versus 18,3% em 2021, devido a melhor absorção de custos com o maior volume de entregas e eventos únicos.
Defesa e Segurança teve receita de R$ 2.310,2 milhões, 27% menor na comparação anual devido a menos Super Tucanos entregues em 2022. Margem bruta reportada de 21,6% contra 17,0% reportada em 2021. Serviços e Suporte reportou receitas de R$ 6.532,9 milhões, representando um crescimento anual de 7%. Margem bruta de 28,0% acima dos 26,9% reportados em 2021, impulsionada pelas receitas de componentes “pagos por hora” na Aviação Comercial e pelo crescimento da participação de mercado na Aviação Executiva.
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