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Fiscais pedem clareza nas regras para créditos tributários

créditos tributários

Rodrigo Spada, presidente da Associação Nacional das Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), afirmou aos deputados do grupo de trabalho da reforma tributária que é preciso ficar claro na proposta que a empresa só terá crédito tributário do novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) se o tributo das fases anteriores da produção de um bem ou serviço for realmente pago.


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Em outras audiências do grupo, alguns palestrantes e deputados manifestaram que existe insegurança das empresas em relação aos créditos.

A reforma (PEC 45/19, da Câmara; e PEC 100/19, do Senado) tem o intuito de unificar cinco impostos (IPI, PIS, Cofins, ICMS e ISS) em um novo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). A ideia é fazer um imposto não cumulativo, ou seja, cada comprador de materiais e serviços receberia os créditos dos impostos pagos pelos fornecedores, evitando uma dupla tributação.

Mas as empresas afirmam que não há como saber se o fornecedor está em dia com o fisco. Rodrigo Spada sugeriu a adoção de mecanismos, em lei complementar, que permitam aos compradores fazer o pagamento e ter o crédito imediato.

“Entendemos que devem ser oferecidas ao comprador possibilidades de pagar o imposto diretamente ao fisco para evitar riscos.”

Rodrigo Spada, presidente da Febrafite

*Com informações da Agência Câmara de Notícias

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