Quando se fala em fazer um pagamento online, o conceito mais importante é praticidade. Graças aos avanços tecnológicos, é possível pagar contas e também fazer compras de forma muito mais rápida, segura e simples. Isso, com certeza, mudou as relações de consumo, com os clientes cada vez mais ávidos por métodos eficazes e as empresas lutando para retê-los e também aumentar a própria receita.
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Para se ter uma ideia, um estudo feito pela Mastercard mostra o aumento do uso dos métodos de pagamento digitais, com 86% dos entrevistados dizendo ter usado um deles no ano passado e 94% pretendendo usar em 2023.
Dessa maneira, com o setor em tamanha evolução, quais são as principais tendências para o mercado de pagamentos esse ano? Confira abaixo uma lista com as quatro principais:
Criado no final de 2020, o PIX veio para revolucionar a forma como lidamos com dinheiro. Possibilitando transferências instantâneas e sem pagamento de taxas extras durante 24h, é considerado o meio de pagamento favorito do brasileiro conforme a pesquisa Carat Insights, realizada pela Fiserv. Entre os motivos para essa escolha, estão o fato de ser rápido, prático e dispensar a necessidade de se andar com dinheiro físico, além de baratear as transações bancárias, sendo vantajoso tanto para empresas quanto consumidores.
Sem um concorrente à altura, o PIX tem tudo para continuar reinando com um dos métodos de pagamento mais escolhidos pelos consumidores em 2023. Além disso, com a iniciativa do Bank for International Settlements (BIS) de criar o Nexus, um modelo que promete abranger cerca de 60 países que utilizam alguma plataforma de pagamento instantâneo e facilitar transações entre diferentes pátrias, a plataforma só ganha ainda mais força.
Segundo dados da Receita Federal, os brasileiros negociaram cerca de R$ 154 bilhões de criptomoedas durante 2022. Mesmo havendo uma queda se comparado a 2021, o valor ainda é 40% maior do que 2020, considerado o ano da alta do bitcoin.
Com isso, muito começa a se estipular de se utilizar o bitcoin como método de pagamento, já que sua velocidade é maior do que o dinheiro tradicional e seus custos de transação são mais baixos também. No entanto, ainda há um caminho longo a se percorrer, já que as criptomoedas ainda sofrem por conta de incertezas regulatórias e ainda há poucas opções de comércio que já precifiquem produtos utilizando esse tipo de moeda.
Essa iniciativa consiste em um sistema em que bancos podem compartilhar informações de seus clientes para outras instituições, o que permite que fintechs e companhias diversas possam oferecer produtos financeiros personalizados que os ajudem a gerenciar o dinheiro de forma mais eficiente.
Isso, com certeza, proporciona melhores ofertas, menores custos e maior autonomia do cliente. Para quem é comerciante, o Open Banking possibilita a contratação de soluções mais estratégicas de pagamento, permitindo que os consumidores possam escolher facilmente entre todos os métodos disponíveis no mercado. Isso melhora tanto a experiência na utilização da plataforma quanto a sua confiança na empresa.
Além disso, a iniciativa aprimora a eficiência dos pagamentos e reduz custos, trazendo mais segurança para as operações, protegendo de fraudes e proporcionando mais competitividade e inovação para a indústria financeira.
Um estudo do portal Insider Intelligence aponta que o Brasil está em terceiro lugar no ranking dos países que mais utilizam Carteira Digital. E não é para menos, já que a modalidade tem a praticidade como principal característica e já caiu nas graças populares.
Nesse método, o usuário armazena dinheiro em uma plataforma online e todas as informações bancárias de um cliente ficam salvas em um mesmo lugar, permitindo que as compras sejam feitas por meio de poucos cliques e sem a necessidade de utilizar cartões ou dinheiro físico. São várias formas de acessar a também chamada e-wallet, indo desde smartphones até mesmo computadores, relógios inteligentes e QR Codes.
Vasco Pineda é launcher da Yuno, empresa de software e infraestrutura para pagamentos completa para empresas.
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