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Os materiais de construção apresentaram variação de 0,10%, subindo 0,13 ponto percentual em relação ao mês anterior (-0,03%). (Envato Elements)

Em fevereiro, custos da construção civil aumentam 0,08%

Por: Redação | Em:
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Os custos da construção civil variaram 0,08% em fevereiro de 2023, segundo o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou 0,23 ponto percentual (p.p) abaixo de janeiro (0,31%), e voltando ao patamar de dezembro de 2022. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 9,92%. Em fevereiro de 2022 o índice foi de 0,56%.


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“Há uma estabilidade com variações para cima em alguns estados e para baixo em outros, mas, no agregado geral, há estabilidade. Apesar do índice ter subido em relação a janeiro, ele saiu da situação atípica que ocorreu durante a pandemia. Desde meados de 2022, os preços passaram a apresentar variações mais consoantes com um cenário sem influência da pandemia”, analisa o gerente da pesquisa Augusto Oliveira. Ele ressalta que não se pode fazer previsões, que a pesquisa retrata o momento atual.

Segundo Augusto Oliveira, hoje o comportamento está semelhante ao do período pré-pandemia. Inclusive, em fevereiro vários produtos que apresentaram aumentos durante a pandemia, agora apresentaram quedas. Com destaque, nesta situação, cabo flexível (condutor elétrico), peças estruturais de madeira para telhado e tubos de PVC, que tiveram queda nos estados de Minas Gerais e São Paulo, contribuindo para a variação negativa nestes estados e na Região Sudeste.

Os materiais de construção apresentaram variação de 0,10%, subindo 0,13 ponto percentual em relação ao mês anterior (-0,03%), uma pequena alta se comparada a estabilidade nos índices desde outubro do ano passado. Já no que diz respeito a mão de obra houve um incremento de 0,04%, e apenas um acordo coletivo observado, registrando queda de 0,77 ponto percentual em relação ao mês de janeiro (0,81%). Vale ressaltar que este é o menor índice registrado desde março de 2021. O resultado acumulado dos últimos 12 meses ficou em 8,57% na parcela dos materiais e 11,90% na parcela da mão de obra.

Região Norte registra a maior alta

A Região Norte, com alta em todos estados na parcela dos materiais e acordo coletivo observado no Amapá, ficou com a maior variação regional em fevereiro, 0,93%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,06% (Nordeste), -0,13% (Sudeste), 0,16% (Sul) e 0,07% (Centro-Oeste). Entre os estados, o reajuste verificado nas categorias profissionais, Amapá foi o que apresentou a maior taxa em fevereiro, 2,04%.

O Sinapi, uma produção conjunta do IBGE e da Caixa Econômica Federal, tem por objetivo a produção de séries mensais de custos e dias para o setor habitacional, e de séries mensais de salários medianos de mão de obra e preços medianos de materiais, máquinas e equipamentos e serviços da construção para os setores de saneamento básico, infraestrutura e habitação. As estatísticas do Sinapi são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público. Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos.

*Com informações da Agência IBGE

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