Em 2022, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram abatidas 6,11 bilhões de cabeças de frangos, registro de estabilidade (-1,26 milhão de cabeças) em relação ao ano de 2021. O resultado foi o segundo melhor da série histórica iniciada em 1997, superado apenas pelo de 2021. No ano passado, foi registrado novo recorde de exportações da carne de frango in natura. Ante 2021, somente em julho, setembro, outubro e dezembro houve quedas das exportações. O mercado interno, com oferta mais ajustada em boa parte do ano, favoreceu os preços da avicultura.
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O abate de 1,26 milhão de cabeças de frangos a menos em 2022, em relação ao ano anterior, foi determinado por reduções no abate em 10 das 25 unidades da federação que participaram da pesquisa do IBGE. Houve quedas em Santa Catarina (-31,81 milhões de cabeças), Minas Gerais (-11,92 milhões de cabeças) e Rio Grande do Sul (-10,44 milhões de cabeças). Em contrapartida, ocorreram aumentos em: Paraná (+41,42 milhões de cabeças), Mato Grosso (+9,52 milhões de cabeças), Goiás (+4,21 milhões de cabeças), Bahia (+3,45 milhões de cabeças), São Paulo (+2,26 milhões de cabeças) e Mato Grosso do Sul (+119,78 mil cabeças).
Paraná continuou liderando o ranking nacional no abate de frangos em 2022, com 33,5% de participação nacional, seguido por Rio Grande do Sul (13,4%) e Santa Catarina (13,1%). No 4º trimestre de 2022, foram abatidas 1,56 bilhão de cabeças de frango. Esse resultado significou um aumento de 2,2% em relação ao trimestre equivalente do ano anterior e alta também de 2,2% na comparação com o 3º trimestre de 2022.
Foi estabelecido novo recorde trimestral na série histórica da pesquisa, iniciada, em 1997, e os melhores registros foram em novembro e dezembro. O abate de 34,35 milhões de cabeças de frangos a mais no 4º trimestre de 2022, em frente a igual período do ano anterior, foi determinado pelo aumento no abate em 16 das 25 unidades federativas que participaram da pesquisa.
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