Acordo bilateral entre Brasil e Alemanha, assinado durante o Encontro Econômico Brasil-Alemanha (EEBA), em Belo Horizonte (MG), vai nortear o desenvolvimento de tecnologias para produção de hidrogênio. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e a Federação Alemã de Associações de Pesquisa Industrial (AIF) vão selecionar até dez projetos envolvendo pequenas e médias empresas (PMEs), startups e organizações de pesquisa e tecnologia nos dois países. O montante total de financiamento, pela missão industrial, será de aproximadamente R$ 21 milhões.
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A primeira fase da chamada bilateral será aberta em abril deste ano para empresas brasileiras e da rede de Institutos SENAI de Inovação. Os projetos selecionados passarão para a fase seguinte, a ser iniciada em julho de 2023, com prazo final em setembro de 2023. As propostas escolhidas terão duração de 12 a 36 meses e deverão começar já no início de 2024. A missão industrial será coordenada pelo Instituto SENAI de Inovação em Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs), do SENAI de Pernambuco.
O acordo aproximará centros de pesquisa e inovação dos dois países em torno do desafio da transição energética, a partir de projetos que estejam mais alinhados às características e necessidades brasileiras. Os projetos serão executados no Brasil e na Alemanha. As aplicações se concentrarão em polos de desenvolvimento tecnológico no Brasil, como o TECH HUB do Porto de Suape (Pernambuco), o Parque SENAI CIMATEC (Bahia) e o Centro Verde de Hidrogênio em Balbina (Amazonas). O objetivo deste acordo é conectar projetos de transição energética em andamento, para aceleração de rotas tecnológicas e conexão com empresas produtoras e offtakers (consumidores) de hidrogênio verde.
Na avaliação do CEO para Inovação da AIF, Jan-Frederik Kremer, a missão industrial será responsável por uma base perfeita para novas inovações, soluções e projetos bilaterais.
“A missão fortalecerá ainda mais os laços e a amizade entre os ecossistemas de inovação do Brasil e da Alemanha, empresas e instituições. O que constituirá uma base perfeita para novas inovações, soluções e projetos bilaterais.”
Jan-Frederik Kremer, CEO para Inovação da AIF
*Com informações do Portal da Indústria
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