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Construção civil sofre impacto com a alta da Taxa Selic

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Com anúncio, em janeiro, de que a taxa Selic seria mantida em 13,75% a.a, durante a primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), ela continua no mesmo patamar de dezembro/16 e é a maior desde outubro/16 (14%), a informação é do Informativo Econômico da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).


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Com isso também o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador oficial de inflação no país, encerrou em 5,79%, valor acima do teto da meta que era de 5%.

“A inflação do ano passado só não foi ainda maior em função da desoneração dos preços dos combustíveis, que tiveram as alíquotas de impostos federais zeradas”, lembra Ieda Vasconcelos, economista da CBIC, em entrevista ao portal do Sindicato das Empresas Locadoras de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas no Estado do Ceará.

Ainda de acordo com o economista, a taxa Selic foi elevada para ajudar a conter a inflação, encerrando o ano passado em 13,75%, o que correspondeu a um aumento de 11,75 pontos percentuais, já que em março de 2021 ela estava em 2%. Para Ieda, a estimativa para a inflação é de mais um ano de alta superior ao teto da meta. 

“Ao final de 2022, acreditava-se que a taxa poderia iniciar o seu ciclo de queda em julho ou agosto. No entanto, com as perspectivas para a inflação ainda em alta, as projeções de mercado já indicam o mês de setembro como o início do recuo da taxa”, pontuou.

Ieda lembra ainda que a elevação da Selic traz algumas consequências, como o aumento dos juros cobrados pelos bancos, a redução dos investimentos produtivos e a queda do consumo da população.

*Com informações do SINDILEQCE

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