Dez projetos tecnológicos com processos de abertura de patentes já realizados foram apresentados, na Casa da Indústria, por pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC), da Universidade Estadual do Ceará (UECE), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) e do Centro de Inovação do SESI (CIS) na primeira rodada tecnológica em 2023. As ideias possibilitam a solução de demandas constatadas em diferentes nichos da iniciativa privada.
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O tema despertou o interesse da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), uma empresa pública brasileira de fomento à ciência e tecnologia, vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação. A empresa pública abriu um edital de fomento a fundo perdido. “São R$ 75 milhões no total dedicados a essa ação e os projetos podem captar, no mínimo, R$ 1,5 milhão e, no máximo, R$ 5 milhões, de subvenção econômica, que é fundo perdido”.
Esse recurso é destinado para o Brasil todo, mas os projetos são avaliados em ordem de chegada. Então, se os bons projetos do Ceará chegarem primeiro, serão avaliados primeiro. Outro ponto: não têm fim. “A oportunidade só se fecha, quando o dinheiro dedicado a ação acabar”, disse o Gerente do Departamento Regional do Nordeste da FINEPE, Paulo Resende.
Na ocasião, o executivo enalteceu o papel das instituições de pesquisa do Ceará e, em especial, os serviços desenvolvidos pela Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e do SENAI Ceará na área da aprendizagem industrial. “Nós sabemos da capacidade de excelência das instituições de Ciência e Tecnologia do Ceará e esse instrumento é específico para incentivar que essas tecnologias criadas na instituição de pesquisa possam ganhar força e ir para o setor empresarial e resultar em inovações”, destacou.
Segundo o Gerente da Unidade de Tecnologia (Unitec) do SENAI Ceará, Tarcísio Bastos, é um incentivo que só fortalece a missão do SENAI Ceará. “O papel de fazer essa conexão é um importante passo na nossa metodologia de trabalho e coloca o SENAI Ceará como catalisador de todo esse processo de encontrar oportunidades para o pesquisador, além da indústria que pode tirar do papel tudo aquilo produzido intelectualmente para gerar produtos, processos ou serviços inovadores no mercado”, frisa.
Já o presidente do Centro Industrial do Ceará (CIC) e Diretor de Comércio Exterior da FIEC, Marcos Soares, enfatizou as consequências do processo de inovação desenvolvido pelas instituições de pesquisa na economia cearense. “Isso é muito importante, porque vai propiciar perspectivas para o nosso Estado, que conta com apenas 2% do Produto Interno Bruto, o PIB do país. É fato que só podemos crescer com inovação. Nesse sentido, a possibilidade trazida pelo edital de fluxo contínuo da FINEPE é fundamental”.
Os projetos aprovados poderão ser executados em parceria com o Instituto SENAI de Tecnologia (IST) de Maracanaú, na região metropolitana de Fortaleza. “O SENAI Ceará comemora cada patente aprovada pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial, o INPI. A base legal gera a confiança dos executivos de que as instituições de pesquisa trazem soluções exequíveis para suas unidades”, finalizou a Consultora do SENAI Ceará, Ronara Marques.
*Com informações do SENAI Ceará.
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