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O serviço é oferecido pela empresa Nectome, que pretende trazer os usuários “de volta à vida” com um cérebro digitalizado no futuro. (Foto: Envato Elements)

Saiba como pai do ChatGPT pagou para ter seu cérebro preservado após ser morto

Por: Redação | Em:
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A ideia de vida eterna sempre despertou a curiosidade humana. Por séculos e séculos, o homem procurou desbloquear o mistério por trás da finitude. O tema ainda é atual, e de relíquias a tecnologia, o ser humano ainda tenta fugir das consequências do tempo.


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A ideia de reencarnação agora tem uma nova roupagem. O CEO da Open AI, empresa responsável pelo ChatGPT, o bilionário Sam Altman, pagou 10 mil dólares para entrar na lista de espera da empresa. De forma menos abstrata, o novo “pai” da inteligência artificial pagou para ser morto e ter seu cérebro eternizado em um computador.

De acordo com o portal Olhar Digital, desde esse ato, não houveram mais atualizações sobre a polêmica empresa de backup cerebral, “mas o procedimento descrito na época era completamente bizarro, apesar de supostamente legal”.

Ainda segundo o mesmo, o serviço é oferecido pela empresa Nectome, que pretende trazer os usuários “de volta à vida” com um cérebro digitalizado no futuro, mas para isso, eles precisam “matar” seus clientes.

Como funciona

Em entrevista ao MIT Technology Review em 2018, o cofundador da Nectome, Robert McIntyre, disse que o processo é 100% fatal. “A experiência do usuário será idêntica ao suicídio assistido por médico”.

A empresa foi uma das selecionadas pela aceleradora de startups Y Combinator, famosa por investir em ideias ousadas. Da aceleradora, a empresa ganhou US$ 120 mil em investimento e três meses de mentoria.

De acordo com a Olhar Digital, a empresa ganhou também um prêmio de US$ 80 mil da Brain Preservation Foundation dos Estados Unidos. O prêmio foi para Greg Fahy e McIntyre por seu trabalho na preservação de um cérebro de porco.

“O cérebro, de acordo com a fundação, foi tão bem preservado que cada sinapse dele podia ser observada com um microscópio eletrônico. Portanto, ao que tudo indica, a empresa é bastante séria em sua proposta”, explica o Olhar.

Ressalta-se ainda que, apesar da proposta, até a última atualização, a companhia ainda não está vendendo o serviço de fazer “upload” de cérebro. O que eles oferecem é uma tecnologia de ponta de preservação cerebral – assim, se algum dia esse upload for possível, seu cérebro estará pronto.

*Com informações do Olhar Digital.

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