De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), mais de 26 mil médicos se formaram em 2022. Com as novidades de mercado como engenharia genética e inteligência artificial, os novos médicos precisarão ter conhecimentos para além da medicina. Segundo Silvio Pessanha Neto, CEO do Instituto de Educação Médica (Idomed), o profissional precisa se acostumar com o volume de informações que recebe diariamente.
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“Um dos principais atributos do médicos do futuro é a capacidade de ter um olhar 360°. O grande desafio é justamente lidar com toda essa evolução, mantendo o lado humano da profissão, como o foco na relação médico-paciente”, diz.
A área da medicina é de grande empregabilidade, principalmente em regiões do interior do País, já que boa parte dos estudantes e recém-formados opta por trabalhar nas grandes capitais e regiões metropolitanas. “O impacto da presença dos médicos nas regiões afastadas e carentes é enorme. Cada região do País possui suas especificidades, com patologias e doenças mais prevalentes. A presença dos médicos bem formado é fundamental para que essas comunidades tenham uma saúde de qualidade”, pontua Pessanha.
De acordo com dados da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Universidade de São Paulo (USP), ainda há uma grande desigualdade na distribuição dos médicos pelos estados brasileiros. Enquanto a taxa nacional de é de 2,6 profissionais por mil habitantes, as regiões Norte e Nordeste possuem, respectivamente, densidades de 1,45 e 1,93.
“A solução para esse problema, claro, envolve uma série de fatores. Porém, uma das conquistas recentes para o setor, após muitos anos de discussão, foi a aprovação da prática da telessaúde no país”, afirma o CEO da Pixeon Felipe Clemente. “A telemedicina é considerada uma solução tecnológica emergencial adotada durante a pandemia, porém é uma estratégia importante para qualificar a atenção primária, conscientizar a população sobre cuidados com a saúde, reduzir e organizar filas de atendimento”, complementa.
*Com informações do Estadão.
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