De acordo com pesquisa, de 3.500 mulheres empreendedoras apenas 2% delas possuem negócios no setor de tecnologia. (Foto: Envato Elements).
De acordo com pesquisa do Instituto Rede Mulher Empreendedora, organização de apoio ao empreendedorismo feminino, das 3.500 mulheres empreendedoras entrevistadas apenas 2% delas possuem negócios no setor de tecnologia em 2023. No caso dos homens a porcentagem é três vezes maior.
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Apesar do Brasil contar com 30 milhões de mulheres empreendedoras (segundo dados da Global Entrepreneurship Monitor), as atividades mais desempenhadas pelas mulheres estão focadas em áreas como confecção de peças de vestuário, salões de beleza e a de comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal.
Mesmo sendo as que mais empreendem por necessidade (44% contra 32% no caso dos homens, segundo o Sebrae), as mulheres possuem menos horas para se dedicar ao empreendimento, dificuldades em fazer networking, captar investimentos e até conseguir aprovação de crédito.
No Brasil, as startups que mais chamam a atenção são a Nubank, QuintoAndar, 99 e iFood. Segundo a Abstartups, em 2020, das startups mapeadas, 27% não possuíam mulheres no time. Em média, as mulheres representaram 15% desse ecossistema e quando falamos de fundadoras, apenas 12%.
Com isso, é constatado que a representatividade das mulheres no ecossistema de inovação e startups continua baixa. Este ecossistema é formado por empreendimentos com modelos de negócios inovadores e escaláveis, conhecidos como startups. Neste modelo, a tecnologia é usada como um meio para escalar as vendas rápido e reduzir o custo operacional à medida que as vendas se acumulam.
A Rede Mulher Empreendedora criou, em 2018, o RME Acelera, um programa de aceleração para mulheres de startups, gratuito, com acompanhamento individual, mentorias e conexão com investidores.
No mesmo ano, a RME criou o Mapa do Ecossistema de Apoio às Mulheres Brasileiras e, na nona edição, lançada em Março de 2023, listou 40 iniciativas de apoio para startups lideradas por mulheres e mulheres em STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática), como a BlackRocks, Mulheres Investidoras Anjos, WE Impact, Programaria e UX para Minas Pretas.
*Com informações da Exame
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