No primeiro trimestre de 2023, a matriz energética do Brasil fechou com uma expansão de 2.746,5 megawatts (MW) – o dobro do crescimento de 1.367 MW verificado no mesmo período de 2022. Até 31 de março, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) computou a entrada em operação comercial de 82 usinas, sendo 44 eólicas (1.485 MW), 23 solares fotovoltaicas (920,2 MW), 10 termelétricas (278,1 MW), quatro pequenas centrais hidrelétricas (59,8 MW) e uma central geradora hidrelétrica (3,4 MW). Plantas solares e eólicas representam, juntas, 87,6% da capacidade instalada no ano.
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A expansão na matriz energética, considerando apenas o mês de março, foi de 708,4 MW concentrados em 28 usinas, sendo 17 eólicas (338,5 MW), oito solares fotovoltaicas (340,3 MW), duas pequenas centrais hidrelétricas (21,3 MW) e uma termelétrica (8,3 MW). As usinas com operação iniciada este ano estão localizadas em 13 estados de quatro regiões brasileiras.
Em ordem decrescente, apresentam maiores resultados até o momento os estados de Minas Gerais (827,7 MW), Rio Grande do Norte (666,4), Bahia (501,6 MW) e Piauí (276,4 MW). No recorte apenas para o mês de março, Minas Gerais obteve o maior salto, com 333,7 MW provenientes da entrada em operação da Central Geradora Fotovoltaica AC IX.
Capacidade instalada
O Brasil somou 191.323,9 MW de potência fiscalizada até 31 de março, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da ANEEL, o SIGA, atualizado diariamente com dados de usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção. Desse total em operação, ainda de acordo com o SIGA, 83,6% das usinas são consideradas renováveis.
*Com informações da Aneel.
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