O agronegócio brasileiro é primeiro lugar no ranking de práticas sustentáveis do mundo, segundo pesquisa realizada pela McKinsey. O levantamento indica que 55% dos agricultores brasileiros utilizam o controle biológico nas fazendas, contra 23% na Europa, 6% nos Estados Unidos e 4% na Argentina. Em comparação, a média de adoção deste tipo de tecnologia no mundo é de 14%.
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Além disso, a Mckinsey revelou também que o agronegócio brasileiro é o que mais adota biofertilizantes no mundo. Cerca de 36% dos agricultores já utilizam este tipo de produto, ante 25% na Europa, 12% nos Estados Unidos e 6% na Argentina. No último ano, o risco de desabastecimento de fertilizantes químicos, gerado pela guerra entre Rússia e Ucrânia, acelerou o uso deste tipo de produto nas lavouras e abriu novas alternativas para o agro.
A adoção de bioestimulantes, utilizados para o crescimento das plantas, também é maior no agronegócio brasileiro. Enquanto a adoção da tecnologia entre os agricultores da Europa é de 28% e nos EUA de 16%, metade dos produtores brasileiros já aplicam o produto nas lavouras.
Dados da consultoria Kynetec, revelaram que o mercado de bioinsumos cresceu quase 70% em valor de mercado na safra 21/22, movimentando R$ 2,9 bilhões. Desde a temporada 16/17, esse mercado subiu 50%, contra um aumento de 14% do mercado de insumos químicos.
Vale ressaltar que o controle biológico é uma técnica utilizada nas propriedades rurais para controlar pragas e insetos que transmitem doenças à planta a partir dos seus predadores naturais. Neste caso, insetos, fungos, vírus e bactérias podem ser um grande aliado do produtor rural.
*Com informações do Planeta Campo
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