A Inteligência Artificial (IA), considerada a tecnologia mais disruptiva dos últimos tempos, é um dos temas mais comentados atualmente. Por isso, a Hibou – empresa de pesquisa e insights de mercado e consumo – apresenta dados reveladores e inéditos no estudo “Inteligência Artificial”. Segundo a análise, 8 em cada 10 brasileiros já ouviram falar sobre ela enquanto 54% dos entrevistados afirmaram ser impactados pela ferramenta diariamente em sua rotina.
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Para 78%, as pessoas serão substituídas pela tecnologia e as vagas de empregos serão menores. E dentre as soluções para evitar um apagão de oportunidades de trabalho, 51% sugerem a aplicação de leis que limitem o uso da Inteligência Artificial de forma comercial; para 45%, o ideal é que sejam exigidos operadores humanos que façam o uso da IA; e 16% não acreditam que a Inteligência Artificial será capaz de substituir o ser humano.
“Mesmo com o uso de IA, máquinas inteligentes e treinadas, o importante é que as empresas e profissionais se adequem à nova realidade o quanto antes. Para que a tecnologia seja aliada em diferentes processos é necessário a atenção humana, além de operadores que estejam atentos aos comportamentos dos consumidores, sempre aperfeiçoando e atualizando a máquina.” Ligia Mello, coordenadora da pesquisa e sócia da Hibou
As empresas sabem que o coração das vendas é o atendimento. O “x” da questão é entender que tipo de atendimento os brasileiros preferem. O estudo diz que 70% dos respondentes afirmam terem sido atendidos por um chatbot ao fazerem contato com uma empresa. Destes, 94% identificaram facilmente que se tratava de uma conversa com um robô.
“Percebemos com o estudo que o chatbot não é um problema desde que a empresa deixe claro que a conversa acontece com uma máquina, na opinião de 76%. Já 33% se sentem mais confortáveis em usar essa tecnologia se o robô fosse capaz de interagir como um ser humano, entendendo as dúvidas e resolvendo problemas de maneira simples”, afirma Ligia. “A Inteligência Artificial possibilita o treinamento de máquinas em canais de atendimento, mas possibilitar um meio de conversa com uma pessoa, como a famosa ‘tecla 9’, por exemplo, ainda é primordial”.
Para 50%, algumas vezes o chatbot entrega o que foi solicitado, mas em outros momentos é necessário o atendimento com humano ou por outro canal. 43% nem sempre têm suas solicitações atendidas, sendo também comum continuar o atendimento com um humano ou por outro canal.
Os aplicativos geradores de imagens e avatares foram os grandes responsáveis por chamar a atenção das pessoas para a temática da Inteligência Artificial. Mesmo tendo sido uma trend nas redes sociais, 82% dos entrevistados não fizeram uso dessas ferramentas.
Dentre os 18% que utilizaram, a maior parcela foi para conhecer a novidade, tendo o lazer como finalidade. A curiosidade moveu 51% deles; 31% usaram para testar o resultado; 29% para brincar com estilos diferentes, e 23% para criar imagens engraçadas ou economizar tempo, cada. 18% usaram para gerar imagens que queriam, mas não tinham como fazer, e 7% para criar imagens impossíveis.
Passado o frenesi das redes sociais, os geradores de imagens caíram nas graças dos brasileiros e 80% acreditam que manterão o uso, sendo que será eventualmente e no caso de surgir uma necessidade, para 51%; desde que seja gratuito, para 27%; ou mesmo que se torne pago, para 3%. Dentre os demais, 16% provavelmente não vão usar e 3% com certeza não irão manter o uso.
*Com informações da Abras.
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