O segmento de moda plus size tem sido impulsionado principalmente por debates sobre inclusão e aceitação aos corpos fora do padrão e têm crescido no mercado de vestuário.
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Segundo os dados mais recentes da Associação Brasil Plus Size (ABPS), o segmento movimentou R$ 9,6 bilhões em 2021 e tem expectativa de alcançar os R$ 15 bilhões em faturamento até 2027.
Gigantes da moda internacional, como Dolce & Gabbana e Versace, já trabalham há anos com tamanhos maiores do que a grade convencional. No Brasil, no entanto, esse movimento é mais recente, e só agora o mercado plus size começa a dar passos mais largos rumo a uma participação maior no setor de vestuário.
O crescimento, no entanto, é gradativo. O segmento ainda sente os impactos da pandemia de Covid-19, que trouxe uma queda geral na produção do setor de vestuário. Dados do IEMI – Inteligência de Mercado apontam que a produção de roupas plus size registrou uma queda de 5,4% em 2022 em relação ao ano anterior, com aproximadamente de 178,2 milhões de peças fabricadas.
Mesmo com a desaceleração do segmento por conta da pandemia, no entanto, o mercado plus size ainda coleciona bons números, tendo crescido 75,4% nos últimos 10 anos, de acordo com a ABPS.
Para especialistas, parte do que explica esse avanço é o aumento de peso da população e, consequentemente, as novas demandas que esse público passa a ter no mercado. Dados da Federação Mundial da Obesidade projetam que a obesidade atingirá 41% da população adulta brasileira em 2035.
Mas, mesmo com o avanço do segmento dentro dos grandes varejos de moda, especialistas contam que o volume de pessoas que continua sem encontrar roupas com o tamanho apropriado ainda é grande.
Não à toa, parte importante do crescimento desse mercado também vem da ascensão de empreendedores, muitos dos quais decidiram montar o próprio negócio porque também passaram pela dificuldade de não encontrar peças modernas que tivessem um bom caimento no corpo grande.
*Com informações do G1.
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