O setor da construção civil consumiu 2,2% menos aço em janeiro deste ano em comparação com janeiro do ano passado. Os dados são da Associação Latino-Americana do Aço (Alacero), entidade que reúne gigantes do setor na região, como ArcelorMittal e Gerdau (GGBR4).
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Nos meses de novembro e dezembro, a atividade também apresentou retração próxima a 1% para o setor da construção civil.
Por outro lado, o setor industrial cresceu o consumo do aço em 5,4% no mesmo período de tempo. O resultado foi puxado por empresas da Argentina e do Peru, que apresentaram avanço de 6,3% e 1,1%, respectivamente.
Neste sentido, o México, outra grande referência regional, desacelerou 2,7% no segmento. Dentro da atividade industrial, a produção de máquinas consumiu 8,7% mais, com destaque para o Chile, que cresceu 12,5% no comparativo anual.
A fabricação de eletrodomésticos na região retomou fôlego após 17 meses de retração, impulsionado por um crescimento de 19,2% vindo da Argentina.
Ao todo, o consumo de aço na América Latina foi de 6,2 milhões de toneladas em janeiro, 8,4% a mais em relação ao mesmo mês do ano passado. As importações totalizaram 1,9 milhão de toneladas, com queda de 13,3%, e a exportação de 607 mil toneladas, um recuo de 34,7%.
Vale ressaltar que o consumo de aço é considerado um intermediário importante da atividade econômica. Quando as economias estão acelerando, a tendência de maior demanda pelo produto, essencial na atividade industrial e de construção.
Por outro lado, um consumo retraído pode antecipar um sinal de recessão em algum país ou região.
*Com informações do InfoMoney.
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