A Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) vai discutir, no dia 26 maio, o potencial econômico, social e industrial do Hidrogênio Verde no Estado. Além disso, também haverá debates sobre o protagonismo do Ceará no uso de energias limpas e sustentáveis.
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Fora especialistas na área, a discussão da Alece vai contar com a presença do presidente da Casa, Evandro Leitão; do presidente da Comissão do Hidrogênio Verde no Senado, Cid Gomes; do presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante; do vice-presidente do Banco de Desenvolvimento da América Latina, Jorge Arbache; entre outros.
O evento será aberto ao público e acontecerá no Plenário 13 de Maio da Assembleia Legislativa do Ceará (Rua Barbosa de Freitas, n° 2674 – Dionísio Torres, Fortaleza). As discussões também poderão ser acompanhadas remotamente pelos canais oficiais da Alece.
Investimentos no Ceará
O governo holandês planeja investir 7,5 bilhões de euros direcionados para o desenvolvimento da indústria de hidrogênio verde no Porto do Pecém, no Ceará, incluindo 300 milhões de euros destinados à importação desse combustível.
O Porto de Roterdã, que possui 30% das ações do porto cearense, tem como objetivo alcançar a marca de 25% de todo o hidrogênio verde importado para a Europa vindo do Pecém. No Brasil, o Porto do Pecém lidera em número de projetos voltados para a produção dessa fonte de energia.
Sobre o Hidrogênio Verde
O hidrogênio verde é uma fonte de energia limpa e renovável, obtida por meio da eletrólise da água usando eletricidade proveniente de fontes renováveis. Ao contrário do hidrogênio cinza, essa fonte de energia não emite dióxido de carbono e deixa apenas vapor de água como resíduo.
Com um alto potencial energético, três vezes mais poderoso do que a gasolina, pode ser usado como combustível em veículos movidos a células de combustível e também para armazenar energia excedente de fontes renováveis.
Além disso, é utilizado na produção de amônia verde, um fertilizante sem emissões de óxido nitroso. Considerado o combustível do futuro, o hidrogênio verde é uma alternativa para descarbonizar o planeta até 2050, de acordo com os objetivos do Acordo de Paris sobre as mudanças climáticas.
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