A era da inovação está em pleno vigor, e sua influência é inegável no cotidiano da população. No entanto, nos próximos cinco anos, especialistas em tecnologia e informação preveem uma evolução ainda maior da inovação em diversos setores, como saúde, bem-estar, educação e finanças. Nesse contexto, o surgimento de startups tem sido uma tendência crescente em várias regiões do Brasil.
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Essas empresas, dedicadas a desenvolver e aprimorar modelos de negócios, oferecem uma série de vantagens, como baixo custo de investimento em comparação ao modelo tradicional, escalabilidade dos resultados, redução de processos e custos operacionais.
Atualmente, o Brasil abriga cerca de 14 mil startups, de acordo com o Mapeamento do Ecossistema Brasileiro de Startups, divulgado em 2022 pela Associação Brasileira de Startups (Abstartups). A região Sudeste concentra a maioria, com 53,2%, seguida pelo Sul (23,6%), Nordeste (13,1%), Centro-Oeste (5,1%) e Norte (5%).
Em termos estaduais, São Paulo lidera com 36,3% do total, seguido por Santa Catarina (9,4%) e Minas Gerais (8,8%). No Ceará, há 440 startups em atividade, sendo que 232 delas são classificadas como Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte, representando mais da metade do total. Esses números indicam o crescimento significativo desse modelo no país e a diversidade de seu impacto regional.
As startups desempenham um papel fundamental na economia e na sociedade, fornecendo soluções inovadoras para os desafios enfrentados por empresas tradicionais, impulsionando o desenvolvimento econômico e gerando empregos. Além disso, essas empresas apresentam barreiras de entrada menores e demandam investimentos iniciais mais acessíveis, em comparação a empreendimentos tradicionais, o que contribui para sua disseminação.
No entanto, apesar do ambiente promissor, o Brasil ainda enfrenta desafios para a plena adoção de inovações e a contratação de startups. Algumas empresas, principalmente no Ceará, tendem a desenvolver inovações internamente, ao invés de buscar parcerias com startups, o que pode dificultar o progresso e a adoção de soluções tecnológicas.
O crescimento desse modelo no Brasil tem sido impulsionado pelo crescente interesse em tecnologia e transformação digital, pelo apoio de entidades governamentais e organizações de fomento, como o Banco do Nordeste e a Funcap, e pela disseminação de metodologias e boas práticas empresariais. Essas iniciativas têm fortalecido o ecossistema de inovação e estimulado o empreendedorismo no país.
Para impulsionar ainda mais o desenvolvimento econômico, é essencial que o Brasil invista em ecossistemas de inovação e tecnologia, reconhecendo o papel crucial das startups na promoção do crescimento sustentável.
*Com informações do O Povo.
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