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Jornada de quatro dias por semana vai ser testada no Brasil e pode fortalecer turismo

Jornada

A jornada de trabalho de quatro dias por semana, depois de ser aprovada no Reino Unido, será submetida a testes em empresas brasileiras. A iniciativa é resultado de uma parceria entre a 4 Day Week, organização global sem fins lucrativos dedicada à pesquisa da carga horária reduzida, e a brasileira Reconnect Happiness at Work. O experimento será realizado de junho a dezembro de 2023. A nova jornada de trabalho poderá fortalecer o setor turístico brasileiro.


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A ideia é que seja implementado um modelo do tipo 100-80-100, no qual o profissional recebe 100% do salário trabalhando 80% do tempo, mas com foco em 100% de produtividade. Ao final do experimento, serão avaliados diversos indicadores, como o estresse da força de trabalho, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, os resultados financeiros e a taxa de rotatividade. Essa proposta de redução da jornada de trabalho visa proporcionar um maior bem-estar aos colaboradores das empresas.

Durante os meses de junho e julho, a Reconnect disponibilizará informações sobre o programa para todas as empresas interessadas. Para ter acesso à mentoria gratuita, basta preencher o formulário disponível neste link. Não existem pré-requisitos, como um número mínimo de funcionários ou faturamento. O start para o experimento está marcado para agosto e as empresas começarão a ser preparadas para adotar o modelo em setembro. Haverá custo para participar, porém o valor ainda não foi determinado.

Aumento do turismo no Brasil

Além de beneficiar os colaboradores das empresas, proporcionando maior bem-estar e qualidade de vida, a mudança na jornada de trabalho também dará um impulso significativo no setor turístico brasileiro. Com mais tempo livre disponível, os trabalhadores têm maior possibilidade de investir em passeios e viagens, aproveitando as atrações que o país tem a oferecer. Isso pode levar a um aumento na demanda por serviços como hospedagem, restaurantes, transporte e atividades recreativas, beneficiando diretamente a economia. Essa demanda adicional pode resultar em mais investimentos no setor turístico, como expansão de infraestrutura, criação de novas atrações e desenvolvimento de programas de lazer que atendam às necessidades e preferências dos turistas.

O projeto “The 4-DayWeek Global” tem sido testado em vários países: já são 91 empresas e cerca de 3.500 trabalhadores de 6 países (Austrália, Canadá, Estados Unidos, Irlanda e Nova Zelândia, além do Reino Unido). A organização conta com o auxílio de pesquisadores da Universidade de Cambridge, da Universidade de Oxford e do Boston College.

*Com informações da Guia Viajar Melhor

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