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Embora os microempreendedores individuais ainda dominem o cenário, representando 78,8% das aberturas de negócios no primeiro trimestre, houve uma leve queda em comparação ao ano passado, quando atingiram 80,74%. (Foto: Envato Elements)

Tendência em alta: Abertura de micro e pequenas empresas atinge recordes em 2023, impulsionando a economia brasileira

Por: Redação | Em:
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Abertura de micro e pequenas empresas atinge níveis recordes no início de 2023, superando todas as expectativas. Foram criadas 214,4 mil novas empresas nesse segmento nos primeiros três meses do ano, um aumento significativo de 9,2% em relação a 2022 e impressionantes 60,8% em comparação a 2019, quando foram registradas 113,4 mil formalizações.


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Esse crescimento expressivo também trouxe uma mudança no panorama dos pequenos negócios, com as empresas de micro e pequeno porte (MPE) agora representando 21,2% desse grupo. Em 2022, essa participação era de 19,2%, e em 2019, apenas 17,5%. O presidente do Sebrae, Décio Lima, comentou sobre esse fenômeno: “Os microempreendedores individuais continuam sendo a grande maioria, mas esse resultado do primeiro trimestre mostra uma melhoria na qualidade do empreendedorismo e reflete uma confiança melhor dos empreendedores na economia brasileira.”

Embora os microempreendedores individuais ainda dominem o cenário, representando 78,8% das aberturas de negócios no primeiro trimestre, houve uma leve queda em comparação ao ano passado, quando atingiram 80,74%. Essa redução resultou em uma ligeira queda de 0,6% no número geral de pequenos negócios, de 1.019.572 para 1.013.239.

No que diz respeito aos setores de atividade, o setor de Serviços foi o que registrou o maior número de novas empresas, com 584.166 (57,7%), seguido pelo Comércio, com 268.092 (26,5%). A Indústria contabilizou 79.920 (7,9%), a Construção Civil alcançou 73.440 (7,2%), e a Agropecuária teve 7.621 (0,8%). Em termos de localização, o estado de São Paulo liderou com 291.144 novas empresas (28,7%), seguido por Minas Gerais, com 110.126 (10,8%), e Rio de Janeiro, com 83.193 (8,2%).

Quando analisamos as atividades específicas, observamos que a maioria das novas aberturas de microempreendedores individuais está no setor de Serviços (8 classes), representando 38,1% do total. O setor de Comércio contribuiu com 4,9% e a Construção Civil com 3,8%. A classe mais comum foi “Cabeleireiros e outras atividades de tratamento de beleza”, que representou 6,6% do total, seguida por “Atividades de publicidade não especificadas anteriormente” com 6,1% e “Atividades de ensino não especificadas anteriormente” com 5,3%. As 10 principais classes de CNAE correspondem a 46,8% do total de aberturas de MEI.

No caso das empresas de micro e pequeno porte, o setor de Serviços também predominou, com nove classes entre as dez com maior número de novas empresas (30,4% do total). O setor de Comércio apareceu apenas uma vez, com 2,6% do total. As atividades mais comuns foram “Atividades de atenção ambulatorial executadas por médicos e odontólogos” com 6,1%, seguida por “Serviços combinados de escritório e apoio administrativo” com 4,7% e “Atividades de profissionais da área de saúde exceto médicos e odontólogos” com 4,4%. Essas 10 principais classes de CNAE correspondem a 33% do total de aberturas de MPEs.

Em resumo, o primeiro trimestre de 2023 registrou um boom na abertura de micro e pequenas empresas, indicando uma melhoria na qualidade do empreendedorismo e uma maior confiança na economia brasileira. Os setores de Serviços e Comércio lideraram esse crescimento, impulsionando a criação de negócios em todo o país.

*Com informações da Agência Sebrae

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