A Bunge anunciou uma iniciativa inovadora que disponibilizará US$ 500 milhões (R$ 2,5 bilhões) em crédito para o setor agrícola brasileiro. Na segunda-feira, a gigante mundial do agronegócio lançou a Fincrop, uma fintech focada em empréstimos para os produtores rurais.
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O novo empreendimento da Bunge visa intermediar a relação entre os agentes do mercado de crédito e o agronegócio brasileiro. A empresa oferece produtos e ferramentas digitais que aprimoram a avaliação de risco dos empréstimos aos produtores rurais.
A estratégia é aproveitar o relacionamento estabelecido pela Bunge com 12 mil produtores do Brasil. Dessa forma, as revendas nacionais poderão gerenciar suas carteiras de clientes e fornecer uma solução de crédito que facilite a conexão do mercado financeiro com os produtores de grãos, conforme informado pela empresa.
Com essa ampla rede, a empresa conhece de perto a dinâmica dos agricultores brasileiros. Além disso, a Bunge reconhece uma grande vantagem desses produtores em relação ao restante do mundo: a adoção de práticas ecologicamente corretas.
“Acreditamos que o alto nível de adoção de práticas sustentáveis pelos produtores brasileiros seja um ativo extremamente importante para os investidores. Oferecemos uma plataforma digital para que nossos parceiros possam gerenciar suas carteiras de crédito, além de serviços de estruturação de produtos financeiros para produtores de grãos.” Florence Shoshany, diretora de Finanças da Bunge
Além disso, a Bunge investe no agronegócio brasileiro por ser um dos maiores produtores de alimentos do planeta. No caso da soja, por exemplo, a agricultura local tem a safra mais volumosa do mundo e é a principal fornecedora global desse grão.
Por meio do lançamento da Fincrop, a Bunge não apenas atende às necessidades de financiamento do agronegócio brasileiro, mas também reconhece e capitaliza o compromisso do setor com práticas sustentáveis. Ao fornecer soluções digitais inovadoras, a empresa visa agilizar os processos de crédito, promover a inclusão financeira e facilitar o crescimento do setor de grãos no Brasil.
*Com informações da Revista Oeste
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