O uso da tecnologia para auxiliar os profissionais da saúde no tratamento dos pacientes já não é mais novidade no mundo pós-pandemia de Covid-19, como o uso da telemedicina para consultas remotas.
Quer receber os conteúdos da TrendsCE no seu smartphone?
Acesse o nosso Whatsapp e dê um oi para a gente.
Porém, os desafios no cuidado da saúde das pessoas não terminam após a consulta, o monitoramento do paciente é um processo importante para sua melhora.
Pensando nisso, a Lincon (healthtech brasileira de monitoramento remoto de pacientes) desenvolveu uma tecnologia que permite que os pacientes tenham um acompanhamento contínuo por médicos, enfermeiros, nutricionistas e outros profissionais da área.
“As pessoas pagam contas, fazem empréstimos, pedem comida, tudo com muita conveniência e otimização de custos, graças à tecnologia. No entanto, a saúde ainda é muito analógica. O nosso objetivo é inserir a saúde nesse universo digital. Nesse cenário, surgimos como um parceiro natural, já que a Lincon nasceu e cresceu atendendo a pacientes enquanto outros fornecedores de tecnologia não têm a experiência de prestar os serviços de saúde propriamente ditos.”
Victor Navarrete, CEO da Lincon
Pela solução da Lincon, o paciente recebe, em um aplicativo, insumos para seu tratamento, com acesso a vídeos curtos e pílulas de conhecimento.
O app permite ainda cadastrar lembretes de medicamentos, criar diários de sono, alimentação e atividade física, além de interagir com o time de saúde por meio de um chat direto, do cumprimento de tarefas pré-estabelecidas e de respostas a questionários.
Tudo isso de forma integrada a outros aplicativos de cuidado, como o Google Fit, e a dispositivos inteligentes, como glicosímetros e medidores de pressão arterial.
Já a equipe de saúde dispõe de um sistema operacional, o HealthOS, para fazer toda a gestão da sua carteira de pacientes.
Nele, é possível customizar linhas de cuidado de acordo com os protocolos desejados e seguindo diversos parâmetros obtidos no aplicativo do paciente, como qualidade do sono, nível de atividade física, mensuração da glicose, etc.
De acordo com os dados, a equipe pode tomar medidas como alterar o paciente entre diferentes linhas de cuidado, cadastrar notificações em massa, intervir via chat integrado da própria ferramenta e configurar alertas, além de analisar dados populacionais, extrair relatórios clínicos e filtrar toda a base por parâmetros desejados para gerar iniciativas específicas com cada grupo.
Além disso, por meio de inteligência artificial é possível identificar pacientes com necessidade de atenção especial pelo time de cuidado.
O setor da saúde é conhecido como um dos mais regulados do mundo, em razão da criticidade dos tratamentos feitos com pacientes.
Como o processo regulatório gera maiores custos e toma mais tempo de pesquisa e desenvolvimento de produtos, muitas startups acabam se afastando do mercado.
No Brasil, em março de 2022, foi publicada a RDC Nº 657 que regulamenta os softwares como dispositivos médicos, alinhada com as boas práticas de autoridades estrangeiras como FDA e Health Canada.
A Lincon recebeu, recentemente, a aprovação da Anvisa para atuar com as suas terapias digitais no país.
Além da startup estar conforme à legislação, o que é obrigatório por lei, a autorização traz também segurança para todos os stakeholders envolvidos com a solução.
Fazem parte da carteira de clientes da Lincon as empresas: Dr. Consulta, Amparo Saúde, Siemens Healthiness e EMS.
*Com informações da Saúde Business
Banco Mundial e OECD lançam relatório sobre saúde na América Latina em evento
Centro de Ciência para Longevidade: Inovação e Saúde para um Envelhecimento Saudável