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Mercedes-Benz lança no Brasil primeiro chassi de ônibus elétrico, com autonomia de até 250 km, totalmente desenvolvido e fabricado no país (Foto: Divulgação)

Mercedes-Benz quer investir na eletrificação dos ônibus urbanos

Por: Redação | Em:
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O gerente de desenvolvimento de negócios para e-Mobility na Mercedes-Benz Caminhões e Ônibus, Mike Munhato, afirmou em entrevista para a agência EPBR que espera que a eletrificação do setor de transportes do Brasil seja impulsionada pelos ônibus urbanos.


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Ele explica que, mesmo com obstáculos de infraestrutura, o segmento é o mais preparado para a adoção da tecnologia movida a baterias, com rotas e pontos de recarga pré-estabelecidos.

“Existe um movimento para começar em ônibus urbanos, com vários desafios de infraestrutura, mas vemos que esse segmento de aplicação já tem uma certa maturidade para a substituição. É preciso um empenho das prefeituras e outros agentes para viabilizar o financiamento desse negócio.”

Mike Munhato,  gerente de desenvolvimento de negócios para e-Mobility na Mercedes-Benz Caminhões e Ônibus

Este ano, a marca alemã lançou no mercado brasileiro o primeiro chassi de ônibus elétrico, com autonomia de até 250 quilômetros, totalmente desenvolvido e fabricado no país.

Os veículos sustentáveis da Mercedes-Benz estão circulando, inicialmente, na cidade de São Paulo (SP). A capital paulista tem como objetivo, a partir de 2024, ter uma frota de 2,6 mil ônibus elétricos para o transporte público

Atualmente, cerca de 1/3 das emissões de gases de efeito estufa (GEE) oriundas de transportes movidos a diesel, na cidade, tem os ônibus municipais como uma das principais fontes.

A substituição da frota vem acompanhada de melhorias na qualidade da prestação do serviço público de transporte, mas ainda não é possível afirmar que é uma mobilidade mais barata, conta o executivo.

Uso de Hidrogênio

Para o futuro, a empresa vai investir no hidrogênio como combustível, uma opção para aplicações de longas distâncias.

“O hidrogênio vem um pouco mais pra frente, complementando aplicações rodoviárias que necessitam de longas autonomias pois, para isso, a bateria não dá conta e o hidrogênio seria uma opção. No Brasil, temos uma matriz energética mais de 80% renovável que ajuda nessa conta, diferente de outros países. Mas de maneira geral, o que motivou foram as novas legislações ao redor do mundo para a descarbonização e redução de uso dos combustíveis fósseis.”

Mike Munhato,  gerente de desenvolvimento de negócios para e-Mobility na Mercedes-Benz Caminhões e Ônibus

*Com informações da EPBR.

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