O Acordo de Cooperação para promover o acesso de micro e pequenas empresas ao crédito do BNDES, com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) foi assinado pelo BNDES. O documento contém assinaturas do presidente Aloizio Mercadante e o diretor de Crédito Digital, Alexandre Abreu, juntamente com o presidente em exercício da FIESP, Dan Ioschpe, e do presidente do CIESP, Rafael Cervone.
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Estão previstas ações conjuntas para promover o acesso das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) às linhas e às plataformas digitais do BNDES, de modo a fomentar investimentos que aumentem a produtividade, sustentabilidade e competividade das MPMEs, além do intercâmbio de informações necessário para aprimorar as Políticas Operacionais e processos do BNDES voltados a esse segmento de empresas menores.
“Precisamos dar informação para as pessoas saberem e acessarem as alternativas”, afirmou o presidente Aloizio Mercadante, em seu discurso durante a assinatura do Acordo, que ocorreu na abertura do seminário Desafios e Oportunidades de Crédito com o BNDES.
Ele lembrou que há cerca de 520 bancos públicos no mundo, responsáveis por 15% do investimento da economia mundial, e que países que têm bancos públicos e agências de fomento mais estruturados são os que mais crescem. “Os bancos públicos sempre tiveram um papel muito importante no desenvolvimento do país, e o BNDES tem muito a contribuir, pois não se opõe ao setor privado e pensa a longo prazo”, completou.
“Esse Acordo de Cooperação tem tudo para ser um marco para trazer e divulgar as medidas anunciadas no Dia da Indústria. Temos certeza do quanto que o BNDES é hábil em encontrar soluções tanto em taxas de juros e estrutura de garantias”, afirmou Sylvio Gomide, presidente do Conselho Superior da Micro, Pequena e Média Indústria (COMPI). “Crédito caro deixa de gerar emprego e arrecadar impostos”, declarou.
O presidente do Conselho Superior de Inovação e Competitividade da FIESP, Pedro Wongtschowski, disse da satisfação de se fortalecer o BNDES e vê-lo retomar o protagonismo no desenvolvimento da indústria. Ele defendeu quatro verticais e quatro horizontais fundamentais a serem fomentadas para o desenvolvimento da indústria: Alimentos, Defesa, Saúde e TICs (Tecnologia de Informação e Comunicações) como verticais; e Inovação, Manufatura Avançada, Mercado de Capitais e BNDES como as horizontais.
As ações previstas no Acordo de Cooperação podem ser divididas em cinco eixos: intercâmbio de informações para aprimorar as Políticas Operacionais e os processos do BNDES voltados às MPMEs; capacitação das equipes da FIESP e do CIESP nas linhas de apoio às MPMEs no âmbito do BNDES Digital; realização de rodadas de crédito, na capital e no interior de São Paulo, com a participação dos agentes financeiros credenciados no BNDES; realização de pesquisas periódicas sobre o crédito do BNDES para as MPMEs; e divulgação permanente e atualizada das políticas, formas de atuação e plataformas digitais do BNDES para acesso de MPMEs às linhas de financiamento do Banco e outras soluções disponíveis nessas plataformas.
*Com informações do BNDES.
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