Pela quarta vez no ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa Selic em 13,75%. O número se mantém o mesmo desde agosto do ano passado.
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No comunicado sobre a decisão, o Copom escreveu ainda que a política de manter a taxa em 13,75% vem surtindo os efeitos desejados de segurar a inflação. O Copom afirmou que o momento é de “paciência e serenidade”.
“A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento e por expectativas de inflação desancorada, segue demandando cautela e parcimônia. O comitê avalia que a conjuntura demanda paciência e serenidade na condução da política monetária e relembra que os passos futuros da política monetária dependerão da evolução da dinâmica inflacionária.”
Nota divulgada pelo Copom
A expectativa do mercado financeiro, divulgada nesta semana, é de que essa seja a última reunião que vai manter a taxa básica da economia no atual patamar.
Sobre a Selic
A Selic é a taxa básica de juros da economia. É o principal instrumento de política monetária utilizado pelo BC para controlar a inflação.
Ela influencia todas as taxas de juros do país, como as taxas de juros dos empréstimos, dos financiamentos e das aplicações financeiras.
Quando a inflação está alta, o BC eleva a Selic. Quando as estimativas para a inflação estão em linha com a meta de inflação, o BC pode reduzir a Selic.
Para 2023, a meta de inflação foi fixada 3,25%, e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%. A meta de inflação do próximo ano é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
Neste momento, a instituição já está mirando na meta do ano que vem. Isso ocorre porque as mudanças na taxa Selic demoram de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia.
*Com informações do G1.
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