O Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará fechou com crescimento de 1,70% no primeiro trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado. Comparando o desempenho do PIB cearense do primeiro trimestre ao quarto trimestre de 2022, o resultado foi de 2,26%, enquanto o nacional fechou em 1,9% no mesmo período. Já o acumulado nos últimos quatro trimestres totalizou 0,72% no Ceará, contra 3,3% do brasileiro. Os números da economia cearense acabam de ser divulgados pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAG) do Governo do Estado do Ceará.
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A perspectiva do PIB para 2023 também foi anunciada. De acordo com a previsão do IPECE – a segunda estimativa do ano -, o crescimento da economia deve ficar em 1,94%. Caso esse número seja concretizado, o resultado cearense ficará acima do projetado para a economia brasileira, que é de 1,84%, segundo relatório Focus do Banco Central. A primeira estimativa para o Ceará realizada este ano, em março, apontava para 1,33%, enquanto a previsão inicial, em dezembro de 2022, era de 2,19%.
Dentre os três segmentos do PIB cearense, o melhor desempenho ficou com o setor de Serviços, com 2,24%, isso no primeiro trimestre de 2023 em relação ao mesmo período de 2022. O setor Agropecuário fechou com alta de 0,56%, enquanto a Indústria registrou índice negativo: -1,61%. Na mesma comparação, o desempenho nacional foi de 18,8%, 1,9% e 2,9% para Agropecuária, Indústria e Serviços, respectivamente.
Já na comparação do primeiro trimestre deste ano com o quarto trimestre de 2022, os resultados do PIB estadual foram: -2,55% para a Agropecuária; 4,02% para a Indústria e 2,11% para Serviços, enquanto o Brasil registrou 21,6%; -0,1% e 0,6% nos setores que compõem o PIB, respectivamente.
O diretor Geral do IPECE, Alfredo José Pessoa de Oliveira, ao dar início a divulgação dos dados do PIB cearense, observou que o ambiente econômico favorável propiciado pelo atual governo Lula deverá influenciar positivamente o desempenho do Ceará, acelerando a recuperação pós-pandemia. “O governo Elmano de Freitas, além do combate à pobreza e à insegurança alimentar, está aproveitando a janela de oportunidade da nova matriz energética para gerar mais emprego e renda para nossa população” – frisou.
Todos os números da economia do Ceará foram repassados pelos analistas de Políticas Públicas do IPECE Nicolino Trompieri Neto, coordenador do PIB; Witalo Paiva; Alexsandre Lira e José Freire Júnior e por Cristina Lima, assessora Técnica.
Além do Ceará, mais dez estados brasileiros realizam o cálculo do PIB, indicador que mostra a tendência do desempenho da economia no curto prazo: Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo, que utilizam a mesma ponderação das Contas Regionais.
É importante ressaltar que, como indica somente uma tendência de crescimento ou arrefecimento da economia, suas informações e resultados são preliminares e sujeitos a retificações, quando forem calculadas as Contas Regionais definitivas, em conjunto com o IBGE e as 27 Unidades da Federação.
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