As ações da Renner caíram 6,5% depois do Ministério da Fazenda decidir isentar do imposto de importação todas as compras internacionais com valores inferiores a US$ 50.
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Essa queda representa a maior da empresa desde 3 de abril. Agora, a Renner passa a valer R$ 19 bilhões na B3.
Pelas novas regras, empresas como a Shein ficarão isentas de vendas inferiores a US$ 50, contanto que se inscrevam num programa da Receita Federal que dá visibilidade sobre as vendas e paguem o ICMS de 17%.
Até agora, todas as importações estavam sujeitas ao imposto de importação de 60%, independente do valor.
A única exceção eram as remessas entre pessoas físicas com valor inferior a US$ 50. As novas regras passam a valer a partir do dia 1 de agosto.
A medida pegou os investidores e as varejistas brasileiras de surpresa, dado que o Governo vinha sinalizando que faria exatamente o oposto.
O Itaú BBA notou que esse programa também “pode melhorar o tempo de entrega das compras internacionais, já que todo o processo de importação deve se tornar mais simples e eficiente.”
“Continuamos a ver os players cross-border [como a Shein] criando um ambiente competitivo implacável (especialmente para os players domésticos), mas ressaltamos que o mercado ainda é muito fragmentado e, na nossa visão, há espaço para ambos coexistirem.”
Thiago Macruz, analista do Itaú
*Com informações do Brazil Journal
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