Geoffrey Hinton, conhecido como o padrinho da inteligência artificial (IA), foi um dos principais participantes do Collision, evento de tecnologia e inovação que ocorreu na semana passada, em Toronto, no Canadá.
Quer receber os conteúdos da TrendsCE no seu smartphone?
Acesse o nosso Whatsapp e dê um oi para a gente.
Após 10 anos, em maio de 2023, ele deixou seu emprego no Google, alegando temer os rumos da tecnologia que ajudou a desenvolver.
O cientista da computação e psicólogo, reconhecido por sua tese de redes neurais, afirma que a IA está cada vez mais inteligente em relação aos humanos e que isso, nas mãos erradas, pode ser um grande problema.
Segundo ele, a aplicação da IA para a guerra é uma de suas preocupações.
“No início, eu acreditava muito na inteligência artificial (IA) como uma tecnologia que ia acelerar avanços, principalmente na saúde e aviação, por exemplo, mas hoje entendo que isso também traz o risco do uso direcionado à guerra. Não estou convencido de que a boa IA será capaz de vencer a má IA.”
Geoffrey Hinton, cientista da computação
Conheça os 5 principais riscos da IA segundo Geoffrey:
1 – O uso de inteligência artificial para a guerra;
2 – Uma que se torne mais inteligente que os humanos;
3 – A falta de discussão coletiva sobre os limites da inteligência artificial ;
4 – A concentração de poder de grandes empresas sobre inteligência artificial ;
5 – Os vieses sociais que podem transformar a inteligência artificial em uma ferramenta complexa.
*Com informações da Forbes
Saiba mais:
Como as IAs podem impactar o trabalho dos escritores e designers?
Apple planeja lançar inteligência artificial para escrever códigos