As mudanças climáticas representam hoje um dos desafios mais significativos que a humanidade enfrenta, exigindo uma liderança efetiva em múltiplos níveis: governos, empresas, organizações não governamentais e toda a sociedade.
Essas mudanças têm consequências significativas para as empresas em vários aspectos, pois trazem riscos operacionais, financeiros, de responsabilidade legal e até mesmo afetam a imagem das organizações.
Além disso, nos últimos anos, desastres ambientais têm causado desvalorização das empresas no mercado e gerado duras críticas da imprensa e das comunidades, expondo publicamente as más decisões tomadas pelo corpo executivo.
No entanto, esse cenário não pode ser atribuído a uma única pessoa, mas sim à falta de coerência entre os valores e as práticas organizacionais.
Para enfrentar esta crise é necessária uma ação decisiva e coerente com impactos significativos sobre os trabalhadores, comunidades, indústrias e regiões.
Nesse momento, o papel da liderança é fundamental para conduzir o caminho, influenciar na direção certa, no alinhamento interno a respeito da agenda climática e priorizar recursos voltados a este tema.
Diante disso, a liderança desempenha um papel vital ao tomar decisões e estabelecer metas climáticas ambiciosas, claras e inspiradoras.
Além disso, é essencial que todos os envolvidos – fornecedores, investidores, patrocinadores, clientes, reguladores e comunidades – atuem em conjunto neste ecossistema.
De acordo com o estudo “CxO Sustainability Report 2023” da Deloitte, a maioria das organizações brasileiras (85%) aumentou investimentos em ações de sustentabilidade no ano passado.
O mesmo estudo revela ainda que mais da metade dos líderes executivos brasileiros (53%) acreditam que as mudanças climáticas impactarão as estratégias e operações de seus negócios em um grau alto ou muito alto nos próximos três anos.
Em outra pesquisa realizada pela Deloitte recentemente, a Agenda, foi levantado que a maior parte das empresas (74%), apesar dos desafios, tem ao menos uma ação em andamento na agenda de responsabilidade ambiental.
Entre as ações voltadas ao engajamento e uso consciente de recursos, a mais adotada é investir em educação e conscientização para os colaboradores: 46% já o fazem, enquanto 29% pretendem iniciar em 2023.
*Com informações da Envolverde.
Inovabilidade: Reflexões acerca da tendência corporativa que une inovação e sustentabilidade
Conferência discute bioeconomia e sustentabilidade na Amazônia