Mais de mil grandes empresas prometeram deixar a Rússia depois que Vladimir Putin lançou sua guerra devastadora na Ucrânia. Entre elas estão a Heineken, Unilever, Philip Morris e a fabricante de biscoitos Mondelez.
Quer receber os conteúdos da TrendsCE no seu smartphone?
Acesse o nosso Whatsapp e dê um oi para a gente.
Esse êxodo corporativo sem precedentes, defendido e narrado pelo professor de Yale Jeff Sonnenfeld, desferiu um sério golpe financeiro e simbólico em Moscou e na economia russa.
Agora, com a guerra da Rússia na Ucrânia ultrapassando a marca de 500 dias, Sonnenfeld e sua equipe estão querendo expor uma série de empresas que eles acusam de quebrar suas promessas de sair ou pelo menos reduzir drasticamente sua presença na Rússia.
“Essas empresas estão quebrando suas promessas. Eles estão funcionando como aproveitadoras da guerra”, disse Sonnenfeld em entrevista à CNN. “É mais que decepcionante. É vergonhoso e antiético”.
Sonnenfeld, que depôs no Congresso norte-americano sobre a saída de empresas da Rússia, não está acusando essas empresas de infringir a lei.
Ele argumenta, porém, que, ao permanecer na Rússia, elas estão quebrando um código moral e, ao mesmo tempo, “sacrificando suas próprias marcas”.
“Os consumidores devem perceber que, ao apoiar essas empresas, estão endossando algo que alimenta a máquina de guerra de Putin”, disse ele.
Por outro lado, outras grandes empresas — incluindo BP e ExxonMobil — fizeram grandes baixas contábeis para cumprir seus compromissos de deixar a Rússia.
“Não passa de inércia institucional ou arrogância ideológica. Não faz sentido”, disse Sonnenfeld. “O simbolismo hoje é um endosso implícito ao regime de Putin”.
*Com informações da CNN.
5 ações promissoras para o segundo semestre: Vale e Arezzo se destacam
Segmentos da construção e imobiliário da Fiesp defendem IVA menor