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Pensando além da China: Brasil amplia exportações para a Ásia 

exportações

Aos poucos, o Brasil vai pensando no comércio exterior na Ásia para além da China.

As exportações para países como Brunei, Camboja, Filipinas, Indonésia, Laos, Malásia, Tailândia e Vietnã aumentaram US$ 7,6 bilhões em comparação com o primeiro semestre de 2018 ante 2023.


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A comparação por país é também significativa. As vendas para Singapura, no coração da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), foram de US$ 4,4 bilhões no primeiro semestre de 2023 (US$ 1,1 bilhão em 2018). 

Já para a Alemanha, motor da União Europeia, foram de US$ 2,9 bilhões (US$ 2,5 bilhões em 2018).

Até 2021, considerando os primeiros semestres, a China representava 70% da exportação brasileira para a Ásia

Em 2022 e 2023, também nos primeiros semestres, já ficou um pouco abaixo, em 65,9% e 67,9%, respectivamente, com Singapura, Tailândia e Indonésia crescendo a taxas superiores às da China.

O caso de Singapura é explicado em parte pela exportação de um produto específico, o “bunker”, óleo combustível para navios.

É o maior porto de abastecimento do mundo, com mais de 130 mil navios entrando e saindo a cada ano, e o combustível brasileiro acabou sendo favorecido por uma nova especificação.

Mas, no primeiro semestre deste ano, a exportação de “bunker” até caiu, em valor, enquanto as vendas avançaram em diversas outras frentes: petróleo bruto, carnes, máquinas e equipamentos, café, minério de ferro e produtos siderúrgicos.

“Não é possível identificar o percentual das vendas que são consumidas em Singapura. O país está estrategicamente posicionado, isso permite que o porto seja um centro de distribuição para a região, com mercadorias sendo descarregadas dos navios e reenviadas para outros destinos em toda a Ásia.”

Tatiana Prazeres, secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

Ela sublinha que o Mercosul e Singapura negociam no momento um acordo comercial. “Seria uma porta de entrada para ampliar a presença brasileira nessa região que apresenta grande dinamismo”, diz.

*Com informações da Folha de São Paulo

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